Mudança de vida e ressurreição
Veja como o impossível aconteceu na vida de Jéssica da Costa Martins e de seu filho, João Lucas
Muitas pessoas, mesmo sendo cristãs, não compreendem quem é Deus, pois ainda não O vivenciaram completamente em suas vidas. A técnica de enfermagem Jéssica da Costa Martins, de 30 anos, pode ser considerada um exemplo típico de quem só alcançou esse entendimento com o passar do tempo. Pode-se dizer que ela aprendeu pela dor o que o amor tinha para lhe ensinar.
Moradora de São João de Meriti, município que fica na Baixada Fluminense (na região metropolitana do Rio de Janeiro), Jéssica hoje divide sua rotina entre o cuidado com os filhos, o trabalho e a frequência às reuniões na Universal, mas a vida dela nem sempre foi assim.
O fato de ter sido criada em um lar cristão não foi suficiente para que ela não saísse do caminho da Fé e conhecesse os perigos que o mundo oferece.
Como acontece com muitos jovens, Jéssica foi influenciada pelas amizades. Noitadas e festas logo se tornaram a rotina dela. “Aos 17 anos, conheci o mundo das drogas e da prostituição. Eu saía e bebia todos os dias. Me afundei na bebida. Uma vez, usando drogas, tive taquicardia. Só aí comecei a pensar em voltar para a Igreja. Minha mãe também estava buscando por mim e nunca deixou de buscar. Fiquei sete anos afastada de Deus até que resolvi voltar”, conta.
Fé colocada à prova
A decisão de retornar para Deus e obedecê-Lo mudou a vida dela e a livrou dos vícios, mas, mais à frente, sem que soubesse, sua Fé seria posta à prova. “No início deste ano, meu filho caçula, João Lucas, de 2 anos, estava com minha mãe enquanto ela dava banho no cachorro.
Por descuido, ele pegou o veneno para matar carrapatos e tomou. Ele começou a desfalecer e não respirava mais. Minha mãe fez massagem cardíaca. Cheguei em casa correndo e ele estava sem vida, totalmente roxo”, recorda.
Jéssica conta que chamou um carro por aplicativo e foram, rapidamente, para o hospital. A oração foi sua arma: “no carro, eu só falava com Deus. Na emergência, coloquei-o na maca e comecei a chamar o nome dele. Sem que ninguém sequer tocasse nele, a cor dele voltou, ele respirou novamente e chorou.”
No hospital, os médicos constataram que a criança tinha sofrido uma parada cardíaca. “Fizeram a lavagem estomacal e os médicos achavam que ele poderia ter alguma sequela pela parada cardíaca ou por causa do veneno, mas ele ficou bem. Foram dois dias de internação e ele não teve mais nada”, recorda.
Oração e atitude
Jéssica revela outra manifestação de Fé para que o filho voltasse à vida: “quando minha mãe estava fazendo a massagem cardíaca no meu filho e viu que ele não voltava, ela tentou fazer com que ele bebesse a água do tratamento (consagrada a Deus nas reuniões da Universal).
Como não conseguiu, ela jogou a água sobre o corpo dele antes de irmos para o hospital e continuou orando”, relata.