Eis-me aqui, Senhor! E as lições despertadas em cada um

Saiba como foi o lançamento oficial do livro, que aconteceu no Cenáculo do Templo de Salomão, em São Paulo

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A temperatura na casa dos 28 graus pode ter feito boa parte dos paulistanos se esquecer de que estamos em pleno inverno, mas não de que sábado, dia 4 de setembro, às 16h30, no Cenáculo do Templo de Salomão, em São Paulo, aconteceria o lançamento oficial do novo livro do Bispo Edir Macedo, Eis-me aqui, Senhor!. A tarde foi marcada por uma recepção especial e sessão de autógrafos com o Bispo Júlio Freitas e sua esposa, Viviane Freitas. O evento teve continuidade na entrada principal do Templo, onde Bispos e Pastores responsáveis pelos grupos da Universal também participaram da recepção até o início da Reunião dos Discípulos, conduzida pelo próprio Bispo Júlio, às 18h. O lançamento ocorreu simultaneamente em diversas capitais e cidades do País.

Em entrevista exclusiva à Folha Universal, o Bispo Júlio Freitas destacou que o livro detalha um assunto “muito necessário”. Ele ponderou que “estamos vivendo o que nenhuma outra geração viveu: uma decadência espiritual por parte daqueles que já conhecem a Verdade, mas que estão vivendo uma religiosidade, em uma mistura de fé com emoção. O livro Eis me aqui, Senhor! vem resgatar a consciência dos servos e a necessidade de que nossas atitudes, prioridades, ações e reações sejam condizentes com essa afirmação muito profunda para Deus. Creio, particularmente, que este livro chegou na hora exata para resgatar os que estão afastados, fortalecer os que estão fracos e conscientizar os que estão bem, para que amanhã não venham a fazer parte do grupo dos ‘desigrejados’ ou dos famosos ‘ex,’ quando devemos ser sempre ‘eis-me aqui’. ‘Eis-me aqui, Senhor!’ significa ‘conta comigo’, ‘estou pronto’, ‘usa-me’, ‘envia-te a mim’, ‘não precisa esperar por outro’”, ressaltou.

EXPECTATIVAS
Muito antes das 16h30, a fila para autógrafos já tinha sido formada pela pensionista Daniela Rosa dos Santos, de 44 anos, e sua filha Kaylane Rosa dos Santos, de 16. Elas vieram da Praia Grande, no litoral de São Paulo, e saíram de lá às 9 da manhã. “Creio que esse livro vai me ensinar muito”, disse Daniela. Para ela, leituras como essa são uma forma de plantar boas sementes todos os dias não apenas em sua vida espiritual, pessoal e no ministério, mas também na vida de outras pessoas. “Venho ensinando à minha filha o caminho certo e, nisso, vejo que estou plantando: em julho agora, ela recebeu o Espírito Santo”, compartilhou. Desde então, um desejo maior arde dentro da jovem. “O título já mostra o que o livro quer dizer e, como quero servir a Deus no Altar, antes quero aprender a como ser serva. E, para aprender a como ser serva, vou ter que aprender o ‘eis-me aqui’”, expôs Kaylane.

Já o administrador Marcelo Duarte, de 53 anos, contou que serve a Deus como voluntário há 32 anos. Para ele, mesmo depois de tantos anos tendo acesso a literaturas que edificam, os ensinamentos do novo livro trarão mais bênçãos para sua vida. “O Próprio Deus inspirou o Bispo a nos revelar Sua Palavra, dando o entendimento do que Ele deseja para cada um de nós, que é servi-Lo mais e melhor. Ser servo é reconhecer a total necessidade, dependência e gratidão ao nosso único Senhor e Salvador”, apontou.

Por sua vez, o casal de corretores de imóveis Fauze Orlandi, de 46 anos, e Adriana Polino Orlandi, de 50, conheceu a Universal em 2015. “Cheguei com a vida arrasada, com depressão profunda e tentativa de suicídio. Estávamos separados quando, em uma madrugada, assisti à programação da Universal. No dia seguinte, cheguei ao Templo. O Fauze, vendo uma diferença em mim, veio também. Nos batizamos nas águas, reatamos o casamento e houve perdão. Buscamos o batismo com o Espírito Santo. Hoje estamos no Curso Preparatório para Obreiros (CPO) e nossa vida tem se transformado a cada dia”, explicou Adriana, que já estava mergulhada na leitura. Ela destacou um trecho do livro: “algo que chamou a minha atenção foi quando o Bispo descreveu seu pedido feito a Deus aos 70 anos: ele quis ser muito mais usado por Ele. Estou com 50 anos e creio que Deus tem muito a fazer em nossa vida para ganharmos muitas almas.”

PARA TODA VIDA
Durante o encontro com os obreiros e servos, às 18h, o Bispo Júlio Freitas deu início à série de estudos que, a cada sábado, irá abordar um tema do novo livro. Na página 10 da obra, que é um espaço em branco, os participantes foram incentivados a escrever uma declaração ou um pedido que tenha surgido no íntimo de cada um para que Deus os use como quer.

O Bispo também dividiu com os presentes lições contidas em Apocalipse 2.2-5 e explicou que “quando se exerce o serviço da Obra de Deus, se tem um certo bem-estar” que, no entanto, pode ser uma brecha para o autoengano, pois muitas pessoas se iludem com o que sentem.

Assim, ele ensinou que o primeiro amor a Deus não se refere ao trabalho em si, mas à comunhão, à intimidade e ao temor a Deus.

“Quando se está no primeiro amor, a pessoa não permite que nada, nem obras, nem trabalho, substitua sua vida com Deus”, concluiu.

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Colaborador

Flavia Francellino / Foto: Demetrio Koch