Cristão, jogador do Vasco é obrigado a usar camisa do movimento LGBTQIA+ em jogo
O caso reforça como a comunidade gay não tolera quando os cristãos exigem o mesmo que eles, respeito e tolerância.
Nos últimos anos, empresas e instituições públicas e privadas se veem pressionadas a se posicionar quando o assunto é o movimento LGBTQIA+. Em defesa dos seus direitos e pedindo respeito, a comunidade gay só não tolera quando os cristãos exigem o mesmo. O caso do capitão do time do Vasco, Leandro Castán, que foi obrigado usar camisa nas cores do arco-íris reforça essa realidade.
Em recente entrevista, ele comentou que foi forçado a se vestir com as cores da bandeira LGBT durante um jogo. O uniforme fez parte de uma ação do time em apoio ao movimento.
Já em suas redes sociais, o jogador, que é cristão, fez uma publicação com o trecho de um versículo bíblico que diz: “Sejam férteis, multipliquem-se e encham a terra”. E até isso foi motivo de polêmica.
“Eu sou o primeiro a respeitar a instituição e o torcedor. Tenho gratidão pelo Vasco. No momento no qual expus o que acredito, quando eu fui, teoricamente, obrigado a vestir uma camisa, acho que algumas pessoas não gostaram. Mas eu respeito a todos e acho que tenho de ser respeitado”, afirmou o atleta.
Em outro momento, Leandro também já fez declarações públicas de como sua fé o ajudou a superar uma grave situação em sua vida, ao ser diagnosticado com um tumor na cabeça.
Valores distorcidos
Movidas pelo apelo popular, muitas empresas fazem publicações nas redes sociais, trocam slogan das suas marcas e acrescentam a emblemática bandeira colorida que representa a comunidade gay. Agora, quando cristãos manifestam sua visão, principalmente em público, são taxados como preconceituosos e intolerantes.
A exemplo do caso de Andréa Sorvetão e Conrado que foram criticados e julgados ao publicar vídeo, em junho deste ano, declarando serem um casal hétero, cristão e tradicional. Em participação no programa Fala Que Eu Te Escuto, exibido na Record TV no mesmo período, Conrado afirmou que não tiveram nenhum intuito preconceituoso. “Eu não estou errado por ser cristão, hétero e tradicional. Não quisemos ofender ninguém. Quem nos criticou fez isso muito mais por uma ação política. Então, parece que a heterofobia existe sim”, disse ele.
Da mesma forma, o cristianismo é alvo constante de zombaria em diversas ocasiões. Como no caso da escola de Samba Gaviões da fiel, em 2019, que desfilou com uma representação do Senhor Jesus onde ele perdia uma luta contra o mal. Ou no filme especial de Natal, onde o grupo Porta dos Fundos tratava Jesus como homossexual. Esses exemplos demonstram claramente a falta de respeito com a fé cristã.
No entanto, a Palavra de Deus nos alerta sobre essa distorção de valores e dos que tratam o errado como certo e o certo como errado.
“Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo.” Isaías 5:20