Normalização da ideologia de gênero cresce no mundo pop
Em divulgação de novo álbum, cantor homossexual aparece “grávido” e choca internautas
Bizarro, horrível e demoníaco. Esses são apenas alguns dos comentários criticando as fotos de divulgação do novo álbum do cantor Lil Nas X, onde aparece “grávido”. As imagens chocaram a internet, mas não é a primeira vez que o cantor promove o incentivo à prática homossexual e à ideologia de gênero em suas músicas. Em julho deste ano, ele também foi altamente criticado por internautas ao lançar um videoclipe onde aparece em cenas explícitas com outros homens.
No cenário pop, a abordagem LGBTQIA+ vem sendo cada vez mais habitual. Com músicas que retratam como comum e normal a relação com pessoas do mesmo sexo.
“Eu beijei uma cantora e gostei”, dizia a música da cantora Katy Perry. Do mesmo modo, Lil Nas X não mede palavras para narrar relações homossexuais na última música lançada. “Não estou intimidado, só estou aqui para pecar. Se Eva não está no seu jardim, você sabe que pode”, afirma em trecho.
Na rede social do cantor, uma internauta criticou a forma que ele usou a gravidez com zombaria. “Isso é muito desrespeitoso para várias mães aqui. Ele nunca entenderá os desafios de uma gravidez”, disse ela.
Crescimento exponencial
Além dos inúmeros álbuns trazendo a temática gay, os próprios cantores pop passaram a se assumir como homossexuais ou bissexuais. A mais recente foi a cantora Demi Lovato. Ela, que já vem de um extenso e grave histórico com álcool, drogas e transtornos psicológicos, declarou em suas redes sociais se considerar uma pessoa de gênero não-binário, ou seja, ela não se vê nem como mulher, nem como homem. E quer que se dirijam a ela não mais como “ela” ou “ele”, e sim como “elu”.
Assim também, o Bispo Renato Cardoso, explicou no programa Entrelinhas o motivo desse crescimento exponencial. “Por que aconteceu uma explosão (de casos) nas últimas décadas? O que a gente está vendo agora tem mais a ver com a exposição desses assuntos na mídia, celebridades e outras pessoas, praticamente, incentivando, até nas escolas, esta fluidez do sexo, das escolhas sexuais”, disse. Assista na íntegra.
Sob o mesmo ponto de vista, a situação também perturba especialistas. Para primeira psicóloga de uma grande clínica de gênero para jovens nos Estados Unidos, Dra. Laura Edwards-Leeper, o que tem acontecido é preocupante. “Eu sinto que o que está acontecendo é antiético e irresponsável”, ela afirmou ao citar casos de jovens que estão se arrependendo de cirurgias de mudança de gênero. Na mesma reportagem do jornalístico “60 Minutes”, foi divulgado que apenas em um grupo de mídia social, 19 mil jovens compartilham experiências desastrosas ao mudarem de gênero.
Alerta para todos
No Univer Vídeo, o documentário “O vestido roxo” narra a história de Walt Heyer, um ex-transexual, que se arrependeu de ter mudado de sexo. Ele teve uma infância marcada por abusos sexuais e incentivo para que se vestisse como menina. As duras experiências o fizeram se questionar sobre sua sexualidade. Ele foi diagnosticado com disforia de gênero.
A produção retrata diversos momentos da vida de Walt Heyer e serve como alerta. “Na maioria das vezes, não é um problema biológico, mas psicológico e até espiritual. Reforçamos aqui que nós respeitamos a todos e cremos que todas as pessoas têm o direito à verdade e, por isso, estamos trazendo estes assuntos”, afirma o Bispo Renato.