Qual é o grito de independência que você precisa dar?
Muitas pessoas estão dependentes de situações que só lhes trazem sofrimento. Se este é o seu caso, saiba que há uma maneira de se libertar. Veja qual é
Na próxima terça-feira, 7 de setembro, o Brasil celebra 199 anos de independência de Portugal. Quando ainda era uma colônia daquele país, estava sujeito às decisões dele. A Coroa portuguesa determinava, por exemplo, quanto um brasileiro pagaria de impostos – que oprimiam o povo, que trabalhava praticamente para enviar recursos ao reino colonizador.
No início do século 19, muitos países queriam fazer negócios no Brasil, contudo Portugal levava todo o lucro das transações, pois a Corte Real apontava quem podia negociar, a forma de negociação, além de sua data e local. Mesmo no período em que Dom Pedro I, então príncipe regente, tentou fazer negócios no Brasil, a limitação era constante, pois o País continuava preso às resoluções do reino português.
Eis que, em 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, Dom Pedro I interrompe uma viagem e proclama que o Brasil se tornava livre de Portugal, bradando o famoso grito “Independência ou Morte”.
Independência ou morte?
Isso quer dizer que sem liberdade não há de fato in- dependência e, consequentemente, não há como levar a vida da melhor maneira possível. Sendo assim, mesmo depois de quase dois séculos da Proclamação da Independência, o povo passa a ver essa liberdade conquistada a duras penas sendo sufocada por quem deveria garanti-la – e não cerceá-la por meio de censuras, bloqueios e condutas tendenciosas, como os que estão sendo propagados abertamente e causando nas pessoas perplexidade, sobretudo porque esse cerceamento atinge apenas os conservadores, ou seja, aqueles que são a favor da família, da justiça, da ordem e da disciplina. Esses não têm podido manifestar seus pensamentos. Logo, o ato de usufruir desse bem sagrado garantido pela Constituição Brasileira tem sido ameaçado, o que os faz manterem um grito preso na garganta.
O fato é que quem quer ser independente quer ser livre, mas, para piorar esse estado provocado por tantos acontecimentos, muitas dessas pessoas estão presas a outros grandes problemas que as cerceiam, como dívidas, doenças, casamentos conturbados, vícios, entre outros, que só as levam ao sofrimento.
E por que isso ocorre? Pela falta da dependência exclusiva de Deus. Como essas pessoas não vivem um compromisso real com Ele, não conquistaram ainda a independência de seus problemas. E é só por meio do Senhor Jesus que elas permanecerão livres das correntes que travam suas vidas. Como no caso do Brasil que dependia de Portugal para tomar qualquer decisão, essas pessoas dão seus passos conforme seus problemas os “determinam”.
Dependa de Deus
Só quem depende de Deus e dá a Ele a condução de tudo está livre daquilo que o mundo lhe faz de ruim, esclarece o Bispo Edir Macedo (foto abaixo) em seu livro O Pão Nosso para 365 Dias: “uma pessoa só se torna independente quando passa a depender totalmente de Deus. Enquanto ela quiser ser independente de Deus, ela será uma pessoa dependente: dependente das circunstâncias, de suas condições, de sua formação acadêmica, do pastor, do governo, do dinheiro, de remédios, de atenção, de um relacionamento (…)”.
E como se tornar uma pessoa dependente totalmente de Deus? Segundo o Bispo Macedo, “depender de Deus é depender da Palavra que nunca falha. É pautar sua vida exclusivamente por esse código de conduta, servir ao Seu Senhor com todas as suas forças e entregar 100% de sua vida e decidir que ela não lhe pertence mais”. Ele ainda acrescenta que “isso é loucura para o mundo. Sua segurança não está mais em seus bens, não está mais em ter um relacionamento, não está mais no dinheiro, no trabalho ou na religião. Sua segurança está na Palavra de Deus. Está nEle o seu refúgio. Está nEle a sua Salvação”. E é essa independência que foi conquistada por muitas pessoas que se entregaram a Deus, como as que você conhecerá a seguir.
Uma dor levava a outra
Luciana Laranjeira de Jesus, (foto abaixo) de 36 anos, de Lauro de Freitas (BA), chegou à Universal aos 17 anos. “Contudo, cinco anos depois, me afastei e fiquei sete anos no mundo, quando me envolvi em festas, com bebidas e más companhias. Nessa época, fiz 12 tatuagens.” Apesar de estar sempre cercada de pessoas, Luciana não era feliz. “Eu achava que ninguém gostava de mim, tinha complexo de inferioridade e me sentia sempre muito sozinha.”
O afastamento da Presença de Deus, segundo ela, foi decorrente do fim de um relacionamento do qual ela era completamente dependente.
“Para fugir da dor que eu sentia, eu criava situações que me proporcionavam novas dores, como aconteceu nessa relação e em outras”, reconhece. Foi então que Luciana conheceu Nadson de Jesus e logo foi morar com ele. Novamente ela se frustrou, pois a relação deles era repleta de traições, brigas, vícios e promiscuidade. “Eu sempre priorizava as vontades do meu marido e até me envolvia com outras mulheres para satisfazê-lo.” Essa dependência era uma tentativa de salvar seu casamento, mas ela nunca obtinha o resultado esperado.
O turbilhão de problemas de Luciana atingiu também sua filha, Larissa, de 19 anos. “Desde pequena, ela sofria pelo fato de seu pai biológico ter sido ausente. Ela tinha também complexo de inferioridade e depressão, recorria à automutilação e tentou se matar de várias formas nove vezes. Eu tentava de tudo para ajudá-la, mas não sabia mais o que fazer”, conta Luciana, que àquela altura pensava que sua felicidade também dependia do bem-estar da filha.
Depois de tanto sofrimento, Luciana voltou à Universal, mas não firmou um compromisso com Deus. “Eu comparecia às reuniões, cantava, batia palmas, mas nunca me entregava. Eu era uma religiosa”, lembra. Luciana só mudou de atitude na última vez em que a filha tentou tirar a própria vida e foi levada às pressas ao hospital. “Na emergência, caí desesperada de joelhos e disse que, se Deus me desse só mais uma chance, eu faria a coisa certa daquela vez. Ali, me entreguei de verdade.”
Foi assim que a caminhada de Luciana com Deus realmente começou. “Me ensinaram na Universal que eu deveria, antes de tudo, cuidar de mim espiritualmente. Comecei a fazer propósitos, sacrifícios, correntes e fui vencendo etapa por etapa. Ao participar de uma Campanha pela Justiça e sacrificar na Fogueira Santa, recebi o Espírito Santo e consegui, finalmente, me estabilizar em todos os aspectos.”
Para sua surpresa, a mudança dela gerou também a de seus entes queridos. Seu marido, Nadson, que estava preso à crença em entidades espíritas e odiava a Universal, começou a ir a Igreja com ela e, em seguida, também se entregou a Deus. Ele foi batizado com o Espírito Santo e se libertou do engano.
Naquele período, a filha, Larissa, ainda se automutilava, mas Luciana, que não era mais dependente de sua própria força, agia de forma diferente com ela. “Eu não tentava mais segurar a situação ‘no braço’. Em vez disso, eu orava já com a certeza de que tudo daria certo.”
Luciana lembra que os médicos quiseram internar Larissa, diagnosticada com transtorno bipolar, em um hospital psiquiátrico, mas ela lutou para que a filha se convertesse a Jesus. “Ela se batizou, entrou para a Força Jovem Universal (FJU) e recebeu o Espírito Santo. Ele a curou de um sofrimento de sete anos e restaurou a vida dela. Ela não é mais dependente das doenças que a afligiam e a faziam querer se matar.”
A família hoje “vive pelas almas”, segundo Luciana: “buscamos permanecer em Cristo o tempo todo para podermos cuidar das pessoas lá fora”, conclui.
“Subíamos um degrau, mas caíamos em dez”
Cláudio Luiz Soares, (foto abaixo) de 47 anos, empresário em São Paulo, viveu muitos anos sem saber o que era independência financeira. “Meus pais se separaram quando eu tinha nove anos e fui criado praticamente por minha avó. Dessa forma, cresci muito solto e na rua, fazendo coisas erradas e com muita privação material.”
Na fase adulta, Cláudio se casou, mas a miséria continuava. “Na época, minha esposa trabalhava de doméstica para levar alimento para casa, mas chegamos a quase passar fome e eu tinha vontade de pular de uma janela e me matar.” Ele lembra que tentava se livrar daquela escravidão financeira, mas não obtinha sucesso. “Tentávamos empreender, mas nada dava certo. Chegamos a vender polpa congelada de frutas na rua, em bolsas térmicas, e carregávamos nosso filho conosco, mas não dava certo. Ficamos dependentes das dívidas e nosso nome ficou sujo.”
A cada tentativa de vencer surgia uma derrota maior. “A cada degrau que subíamos caíamos em dez”, relata Cláudio. Então, ele começou a assistir ao programa Fala que Eu te Escuto, na Record TV, e teve curiosidade de conhecer o Templo de Salomão, em São Paulo. “Fui lá e assisti a uma reunião na qual entendi que a disciplina espiritual realmente funciona.”
Na mesma hora, Cláudio tomou uma decisão: “firmei o compromisso de me tornar dizimista fiel a Deus”. Aquela era uma atitude contraditória, se vista pelo mundo, mas era completamente justificada pelos olhos da fé, pois ali, por meio daquela Aliança, ele iniciava sua dependência de Deus. Em seguida, ele buscou pelo Espírito Santo e por viver de acordo apenas com a direção dEle. Sua esposa fez o mesmo. Então, aquela situação de “subir um degrau e cair em dez” ficou no passado.
Hoje, o homem que viveu desesperado pela fome tem três fontes de renda: uma corretora de seguros e uma de imóveis e uma franquia digital de venda de cosméticos – uma tentativa antiga de realização de um sonho que tinha falhado. “Ele foi retomado depois que começamos a honrar a Deus no Altar. Nossos clientes só querem comprar de nós e não de outras empresas”, diz.
Cláudio entende hoje como é a liberdade que se conquista ao ser dependente exclusivamente do Altíssimo: “não abro mão de Deus. Ele não nos deve nada. Quando entendemos que tudo o que existe é dEle e nos submetemos à Sua Vontade, há uma sequência automática de vitórias, pois Seu Exército não conhece a derrota”.Ele reconhece que os aprendizados que adquiriu contribuíram para a transformação de sua vida: “a Universal é uma faculdade de vida e seu livro didático é a Bíblia. O único arrependimento que tenho é não ter entrado nela antes, pois estaria independente dos problemas há mais tempo”, finaliza.
Dependente dos remédios
A professora Patrícia Cavalcante, de 51 anos, (foto abaixo) de Praia Grande, cidade situada no litoral paulista, dependia completamente de remédios para controlar seus problemas psiquiátricos. “A médica sempre aumentava a dose das medicações, mas os problemas só pioravam. Eu era hospitalizada e precisava até de outros remédios, inclusive aplicados na veia, mas eles não adiantavam. Eu ficava deitada o tempo todo e não conseguia trabalhar, até que fui afastada do emprego e fiquei sem salário.”
Patrícia também sofria com outra dependência: “meu casamento foi bem abalado pelos meus problemas e eu dependia completamente do comportamento do meu marido para termos uma relação boa, mas isso nunca acontecia, pois ele era nervoso e agressivo, inclusive chegou até a dar tiros dentro de casa depois de uma briga. Os poucos momentos felizes que tínhamos eram com nossas três maravilhosas filhas, mas logo vinham os ruins. Por viver em função das circunstâncias, eu não tinha paz interior e desenvolvi síndrome do pânico”.
Patrícia conta que não havia nem sequer um dia de sua vida que ela pudesse considerar totalmente bom. Foi assim que ela chegou à Universal, depois de uma visita ao Templo de Salomão. “Eu estava dependente de tudo o que as doenças traziam de ruim e com a família em perigo constante de se desestruturar de vez. Tudo estava por um fio.”
Ela lembra que, ao entrar no Templo, algo diferente aconteceu dentro dela: “percebi imediatamente que Deus estava ali. Cheguei justamente em uma sessão de descarrego, recebi aquela oração e cri na hora. Ali teve início meu processo de libertação e comecei a entender a Palavra que vinha do Altar. Fui colocando-a em prática”.
Ela aprendeu a agir para se tornar independente dos problemas. “Percebi, então, que a mudança não tinha que ser de fora para dentro, mas que devia começar dentro de mim e, para que eu tomasse essa decisão, teria que buscar forças e sabedoria que só poderiam vir de Deus. Praticando os ensinamentos, saí da dependência das medicações, do meu esposo e de tudo aquilo que eu acreditava que controlava com a força do meu braço, das minhas convicções e do que eu achava que era certo, mas não era.”
Patrícia deu seu grito de liberdade: “coloquei minha dependência totalmente no Altíssimo e Ele passou a dirigir minha vida. Ele arrancou de mim a tristeza e a solidão e tudo foi restaurado. Tenho paz e alegria, mas minha maior riqueza é ter Deus dentro de mim”, conclui.
Torne-se independente Luciana, Cláudio e Patrícia entenderam na prática a Palavra de Deus que diz: “De Deus dependem a minha salvação e a minha glória; estão em Deus a minha forte rocha e o meu refúgio.” (Salmos 62.7). Para que isso aconteça também com você, o Bispo Macedo reforça: “há que se entregar a totalidade da vida para que haja o cumprimento da totalidade da promessa. Deus quer fazer com você essa parceria e derrubar muralhas e, para isso, é necessário ser dependente dEle (…) e de mais ninguém”.
Em 2022, celebraremos dois séculos da Independência do Brasil. Quanto a você, não é preciso esperar essa data para celebrar sua independência, pois Deus está disponível agora para saber de sua própria boca que você está disposto a depender somente dEle.