Protocolos de segurança da Covid-19: Por que eles devem ser mantidos?
Entenda o papel das vacinas e o risco ao qual uma pessoa está exposta quando deixa de seguir as medidas preventivas
A campanha de vacinação contra a Covid-19 é intensa em todo o Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, o País já imunizou, com pelo menos a primeira dose, mais da metade da população adulta – público-alvo da Pasta. A proteção que a vacina fornece, porém, tem feito com que muitos brasileiros deixem de lado os cuidados com a higiene, abandonem os protocolos sanitários e coloquem em risco a sua saúde e daqueles que estão ao seu redor.
As vacinas são eficazes ou não?
Cada vacina contra a Covid-19 tem características distintas e apresentam eficácia diferente na prevenção de casos, de hospitalizações, de internações e de óbitos. Mas nenhum imunizante oferece proteção total contra a Covid-19. Na verdade, nenhuma vacina contra qualquer doença oferece esse índice de proteção. Isso significa que, mesmo imunizada, a pessoa ainda pode contrair e transmitir a doença, mas haverá menos risco de ocorrência de quadros graves. Ou seja: a vacina é eficaz, mas é fundamental que os cuidados sejam mantidos.
Surgimento de variantes
O fato de a doença ter se espalhado pelo mundo fez com que diferentes variantes se desenvolvessem e os cientistas estudam todos os dias a eficácia das vacinas contra elas. Até o momento, os resultados têm sido bons, o que não autoriza o relaxamento da população, pois ainda não foram detalhadas as características de cada variante nem se sabe se outras ainda poderão surgir.
“A vacina é uma medida de saúde pública e não deve ser encarada como uma forma de tratamento individual”, explica o otorrinolaringologista Luiz Gabriel Signorelli. “Devemos continuar seguindo os protocolos de segurança porque o vírus continua circulando. O objetivo da vacinação é conter a circulação do vírus e, para alcançar essa meta, é preciso manter todos os cuidados pessoais”.
Países relaxam
O avanço da vacinação fez muitos países alterarem as medidas de prevenção que estavam sendo adotadas. Os resultados são preocupantes. A França, por exemplo, suspendeu o uso obrigatório da máscara ao ar livre e retirou o toque de recolher para a realização da Festa da Música. O evento atraiu enorme público e pode ter sido determinante na elevação dos casos de infectados com a variante delta do novo coronavírus. A Itália, o Reino Unido e os Estados Unidos passaram por situações semelhantes. O que aconteceu nesses países reforça a necessidade de cumprir a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de manter o uso da máscara, mesmo depois da imunização.
Protocolos de Higiene na universal e fora dela
Uso de máscara (preferencialmente com duas camadas de tecido), higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool em gel e distanciamento social devem ser mantidos. Além disso, pessoas que apresentem sintomas da doença ou tenham entrado em contato com algum infectado devem evitar sair em público.
Na luta para combater esse vírus, a Igreja Universal oferece álcool em gel aos fiéis na entrada de seus templos, limita a quantidade de pessoas nas reuniões conforme determinação dos gestores públicos de cada região e prioriza o distanciamento entre as poltronas. O uso de máscara também é obrigatório. Dessa maneira, os cristãos permanecem seguros durante a visita à Casa de Deus.