One Direction: Drogas, bebidas e suicídio
A verdade que Liam Payne escondeu dos fãs por mais de dez anos
O cantor Liam Payne revelou em um podcast americano, essa semana, que considera o tempo que viveu como integrante do grupo One Direction sua “fase de pílulas e bebidas”.
Payne fez parte do One Direction entre 2010 e 2015, período em que a banda foi considerada o maior grupo musical do mundo. Foram mais de 400 prêmios recebidos da crítica e do público, mais de 24 milhões de cópias de discos vendidos no mundo inteiro, além de inúmeros produtos com a marca registrada do grupo, que iam de calendário até um dos modelos de celulares mais vendidos da época.
Por tudo isso, a opinião do público era a de que Payne deveria ser feliz – rico, famoso e idolatrado por milhões de pessoas. O cantor revelou, no entanto, que entender essa opinião pública contribuiu para que ele escondesse seus verdadeiros sentimentos. Por fora, ele aparentava felicidade. Por dentro, havia até mesmo desejos suicidas.
“Definitivamente, há algumas coisas sobre as quais eu nunca falei.. Foi muito, muito grave”.
Entre as revelações realizadas essa semana, Payne afirmou que, para fugir das pessoas ao seu redor, acabou se viciando em remédios e bebidas.
Falsos deuses
Payne e seus colegas do One Direction foram, por muito tempo, endeusados pelo público. Quando o cantor Zayn Malik anunciou que deixaria o grupo, por exemplo, a hashtag “cut4zayn” ficou entre as primeiras nas mídias sociais.
“Cut4zayn”, em tradução livre, significa “corteporZayn”. Junto à hashtag, milhões de fãs postavam fotos e vídeos mutilando o próprio corpo na tentativa de chamar atenção do cantor, a fim de que ele desistisse da dissidência.
A idolatria pelo One Direction pode ser exemplificada pelo acampamento realizado quando foi anunciado que o grupo se apresentaria aqui no Brasil, no estádio Morumbi (foto ao lado), em São Paulo. Na época, mais de cem pessoas acamparam por mais de três meses para garantir “os melhores” lugares no estádio.
Para acampar, as pessoas dormiam em barracas, sofrendo com frio, calor e chuva. Um alagamento chegou a inundar as barracas. Os fãs pediam dinheiro no farol para se alimentar, deixavam de frequentar escola e trabalho, utilizavam o banheiro do estádio – quando estava aberto – e pagavam para tomar banho em uma pensão do bairro. Inclusive, na época, revelaram ter medo das torcidas organizadas e dos traficantes da região, mas se mantiveram ali.
Havia adolescentes de apenas 14 anos de idade e uma das fãs levou oito pontos na cabeça, após uma ventania despregar uma placa do estádio e acertá-la.
Tudo isso para ver jovens cantores. Payne, na ocasião, tinha apenas 20 anos de idade.
Quem precisa de falsos deuses?
One Direction chegou ao fim em 2015, mas o fanatismo pelo grupo ainda existe. A atriz Olivia Wilde passou a ser ameaçada de morte quando, já em 2021, tornou público o relacionamento com o cantor Harry Styles. As fãs que idolatram o cantor desde os tempos de One Direction não se conformavam por ele estar namorando.
Esse é apenas um dos muitos ídolos espalhados pelo mundo. Existem pessoas que agem da mesma maneira por Justin Bieber, Lady Gaga, Neymar, Chris Evans e inúmeras outras celebridades.
Mas, por que tanta gente endeusa pessoas que já demonstraram tantas falhas?
Durante uma das edições do programa “Inteligência e Fé”, o Bispo Renato Cardoso explicou que “o ser humano, quanto mais longe está de Deus, mais perto está de criar seus próprios deuses. Porque a sua distância de Deus não remove a sua necessidade de um deus”.
De acordo com ele, é natural do ser humano buscar algo ou alguém maior do que ele. Quando Deus não ocupa esse lugar, as pessoas criam seus próprios deuses.
“O ser humano – por essa necessidade de ter um deus, por estar afastado do verdadeiro Deus – tem a tendência a criar deuses para si. Ele pode endeusar a Ciência, outro homem que ele julgue muito capaz; pode endeusar uma celebridade, a si mesmo, o seu corpo, a sua beleza…”, explica o Bispo.
Substituir Deus por qualquer coisa ou pessoa, porém, só gera um resultado: a frustração. Somente Deus é perfeito, verdadeiro e jamais falhará com quem O ama. Em contrapartida, falsos deuses geram a idolatria e, junto a ela, o desapontamento.
No caso do One Direction, o próprio cantor admite que mentiu para seus fãs ao fazê-los acreditar que tudo estava bem, quando, na verdade, queria se matar.
O verdadeiro Deus, o Criador, deu ao homem a inteligência para que essa desilusão não aconteça, explica o Bispo Renato Cardoso:
“Ele nos deu inteligência para usar junto com essa fé e não nos curvarmos diante de coisas que nós criamos, coisas que são inferiores ou iguais a nós. Ele nos deu inteligência para buscarmos o Único Ser Superior a nós, que é Ele mesmo. Nosso Criador.”
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