Leia a Bíblia em 1 ano – 40º dia

Gênesis 41, Marcos 12 e Jó 8

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“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento…” Oséias 4.6

Conhecer a Bíblia é muito importante para todos nós, especialmente nos momentos mais difíceis de nossas vidas, pois Deus fala conosco por meio de Sua Palavra. O Espírito Santo nos conduz, nos orienta, e quando passamos por tribulações, Ele nos faz lembrar do que está escrito na Bíblia, de uma Palavra de Deus que nos conforte. Mas só nos lembraremos se tivermos conhecimento Dela.

Por isso, elaboramos um plano para que você leia a Bíblia em 1 ano. Se você ainda não começou, comece agora, não deixe para amanhã. Você verá o quanto isso transformará a sua vida.

Se você já está nesse propósito, acompanhe a leitura de hoje:

Gênesis 41

1. E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou, e eis que estava em pé junto ao rio.

2. E eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e pastavam no prado.

3. E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista e magras de carne; e paravam junto às outras vacas na praia do rio.

4. E as vacas feias à vista e magras de carne, comiam as sete vacas formosas à vista e gordas. Então acordou Faraó.

5. Depois dormiu e sonhou outra vez, e eis que brotavam de um mesmo pé sete espigas cheias e boas.

6. E eis que sete espigas miúdas, e queimadas do vento oriental, brotavam após elas.

7. E as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então acordou Faraó, e eis que era um sonho.

8. E aconteceu que pela manhã o seu espírito perturbou-se, e enviou e chamou todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas ninguém havia que lhos interpretasse.

9. Então falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Das minhas ofensas me lembro hoje:

10. Estando Faraó muito indignado contra os seus servos, e pondo-me sob prisão na casa do capitão da guarda, a mim e ao padeiro-mor,

11. Então tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele; sonhamos, cada um conforme a interpretação do seu sonho.

12. E estava ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda, e contamoslhe os nossos sonhos e ele no-los interpretou, a cada um conforme o seu sonho.

13. E como ele nos interpretou, assim aconteceu; a mim me foi restituído o meu cargo, e ele foi enforcado.

14. Então mandou Faraó chamar a José, e o fizeram sair logo do cárcere; e barbeou-se e mudou as suas roupas e apresentou-se a Faraó.

15. E Faraó disse a José: Eu tive um sonho, e ninguém que o interprete; mas de ti ouvi dizer que quando ouves um sonho o interpretas.

16. E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó.

17. Então disse Faraó a José: Eis que em meu sonho estava eu em pé na margem do rio,

18. E eis que subiam do rio sete vacas gordas de carne e formosas à vista, e pastavam no prado.

19. E eis que outras sete vacas subiam após estas, muito feias à vista e magras de carne; não tenho visto outras tais, quanto à fealdade, em toda a terra do Egito.

20. E as vacas magras e feias comiam as primeiras sete vacas gordas;

21. E entravam em suas entranhas, mas não se conhecia que houvessem entrado; porque o seu parecer era feio como no princípio. Então acordei.

22. Depois vi em meu sonho, e eis que de um mesmo pé subiam sete espigas cheias e boas;

23. E eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental, brotavam após elas.

24. E as sete espigas miúdas devoravam as sete espigas boas. E eu contei isso aos magos, mas ninguém houve que mo interpretasse.

25. Então disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só; o que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó.

26. As sete vacas formosas são sete anos, as sete espigas formosas também são sete anos, o sonho é um só.

27. E as sete vacas feias à vista e magras, que subiam depois delas, são sete anos, e as sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental, serão sete anos de fome.

28. E s ta é a palavra que tenho dito a Faraó; o que Deus há de fazer, mostrouo a Faraó.

29. E eis que vêm sete anos, e haverá grande fartura em toda a terra do Egito.

30. E depois deles levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra;

31. E não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que haverá depois; porquanto será gravíssima.

32. E que o sonho foi repetido duas vezes a Faraó, é porque esta coisa é determinada por Deus, e Deus se apressa em fazê-la.

33. Portanto, Faraó previna-se agora de um homem entendido e sábio, e o ponha sobre a terra do Egito.

34. Faça isso Faraó e ponha governadores sobre a terra, e tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura,

35. E ajuntem toda a comida destes bons anos, que vêm, e amontoem o trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem.

36. Assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome, que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome.

37. E esta palavra foi boa aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os seus servos.

38. E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de Deus?

39. Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu.

40. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu.

41. Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito.

42. E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de roupas de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço.

43. E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim o pôs sobre toda a terra do Egito.

44. E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito.

45. E Faraó chamou a José de Zafenate-Panéia, e deu-lhe por mulher a Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito.

46. E José era da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito.

47. E nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente.

48. E ele ajuntou todo o mantimento dos sete anos, que houve na terra do Egito; e guardou o mantimento nas cidades, pondo nas mesmas o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade.

49. Assim ajuntou José muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar; porquanto não havia numeração.

50. E nasceram a José dois filhos (antes que viesse um ano de fome), que lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.

51. E chamou José ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai.

52. E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição.

53. Então acabaram-se os sete anos de fartura que havia na terra do Egito.

54. E começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão.

55. E tendo toda a terra do Egito fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser, fazei.

56. Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José tudo em que havia mantimento, e vendeu aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito.

57. E de todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José; porquanto a fome prevaleceu em todas as terras.

Marcos 12

1. E começou a falar-lhes por parábolas: Um homem plantou uma vinha, e cercou-a de um valado, e fundou nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra.

2. E, chegado o tempo, mandou um servo aos lavradores para que recebesse, dos lavradores, do fruto da vinha.

3. Mas estes, apoderando-se dele, o feriram e o mandaram embora vazio.

4. E tornou a enviar-lhes outro servo; e eles, apedrejando-o, o feriram na cabeça, e o mandaram embora, tendo-o afrontado.

5. E tornou a enviar-lhes outro, e a este mataram; e a outros muitos, dos quais a uns feriram e a outros mataram.

6. Tendo ele, pois, ainda um seu filho amado, enviou-o também a estes por derradeiro, dizendo: Ao menos terão respeito ao meu filho.

7. Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e a herança será nossa.

8. E, pegando dele, o mataram, e o lançaram fora da vinha.

9. Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá, e destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros.

10. Ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Esta foi posta por cabeça de esquina;

11. Isto foi feito pelo Senhor E é coisa maravilhosa aos nossos olhos?

12. E buscavam prendê-lo, mas temiam a multidão; porque entendiam que contra eles dizia esta parábola; e, deixando-o, foram-se.

13. E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem nalguma palavra.

14. E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas à aparência dos homens, antes com verdade ensinas o caminho de Deus; é lícito dar o tributo a César, ou não? Daremos, ou não daremos?

15. Então ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: Por que me tentais? Trazei-me uma moeda, para que a veja.

16. E eles lha trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? E eles lhe disseram: De César.

17. E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele.

18. Então os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele, e perguntaram-lhe, dizendo:

19. Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse a mulher e não deixasse filhos, seu irmão tomasse a mulher dele, e suscitasse descendência a seu irmão.

20. Ora, havia sete irmãos, e o primeiro tomou a mulher, e morreu sem deixar descendência;

21. E o segundo também a tomou e morreu, e nem este deixou descendência; e o terceiro da mesma maneira.

22. E tomaram-na os sete, sem, contudo, terem deixado descendência. Finalmente, depois de todos, morreu também a mulher.

23. Na ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? porque os sete a tiveram por mulher.

24. E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?

25. Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus.

26. E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?

27. Ora, Deus não é de mortos, mas sim, é Deus de vivos. Por isso vós errais muito.

28. Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar, e sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?

29. E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.

30. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.

31. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.

32. E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele;

33. E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.

34. E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada.

35. E, falando Jesus, dizia, ensinando no templo: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi?

36. O próprio Davi disse pelo Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.

37. P o i s , se Davi mesmo lhe chama Senhor, como é logo seu filho? E a grande multidão o ouvia de boa vontade.

38. E, ensinando-os, dizia-lhes: Guardaivos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças,

39. E das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nas ceias;

40. Que devoram as casas das viúvas, e isso com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave condenação.

41. E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito.

42. Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo.

43. E, chamando os seus discípulos, disselhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro;

44. Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento.

Jó 8

1. Então respondendo Bildade o suíta, disse:

2. Até quando falarás tais coisas, e as palavras da tua boca serão como um vento impetuoso?

3. Porventura perverteria Deus o direito? E perverteria o Todo-Poderoso a justiça?

4. Se teus filhos pecaram contra ele, também ele os lançou na mão da sua transgressão.

5. Mas, se tu de madrugada buscares a Deus, e ao Todo-Poderoso pedires misericórdia;

6. S e fores puro e reto, certamente logo despertará por ti, e restaurará a morada da tua justiça.

7. O teu princípio, na verdade, terá sido pequeno, porém o teu último estado crescerá em extremo.

8. Pois, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas; e prepara-te para a inquirição de seus pais.

9. Porque nós somos de ontem, e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra.

10. Porventura não te ensinarão eles, e não te falarão, e do seu coração não tirarão palavras?

11. Porventura cresce o junco sem lodo? Ou cresce a espadana sem água?

12. Estando ainda no seu verdor, ainda que não cortada, todavia antes de qualquer outra erva se seca.

13. Assim são as veredas de todos quantos se esquecem de Deus; e a esperança do hipócrita perecerá.

14. Cuja esperança fica frustrada; e a sua confiança será como a teia de aranha.

15. Encostar-se-á à sua casa, mas ela não subsistirá; apegar-se-á a ela, mas não ficará em pé.

16. Ele é viçoso perante o sol, e os seus renovos saem sobre o seu jardim;

17. As suas raízes se entrelaçam, junto à fonte; para o pedregal atenta.

18. Se Deus o consumir do seu lugar, negálo-á este, dizendo: Nunca te vi!

19. Eis que este é a alegria do seu caminho, e outros brotarão do pó.

20. Eis que Deus não rejeitará ao reto; nem toma pela mão aos malfeitores;

21. Até que de riso te encha a boca, e os teus lábios de júbilo.

22. Os que te odeiam se vestirão de confusão, e a tenda dos ímpios não existirá mais.

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Colaborador

Da Redação