Desde o início da trajetória de Davi em Reis podemos observá-lo em meio a lutas e batalhas, momentos que, embora apresentassem desafios e dificuldades, o colocava sob a dependência e o cuidado de Deus.

As numerosas conquistas e o crescimento da nação de Israel despertou o interesse de inimigos e povos vizinhos pelo território de Jerusalém. E, mesmo em meio às ameaças e declarações de novas guerras que surgiriam, Davi se achou por direito conceder a si mesmo um período de descanso.

O que Davi não entendia é que, mais tarde, o seu recuo à batalha, unido à ociosidade e ao desejo indomável de seu coração, lhe trariam consequências desastrosas que perdurariam por toda a sua vida.

O que você precisa entender:

Sobre o descanso de Davi, o Bispo Edir Macedo faz o seguinte comentário:

“Se era tempo dos reis saírem à guerra, por que Davi permaneceu no palácio, em vez de estar no campo de batalha com os seus soldados, como sempre fez? É provável que depois de tantas lutas enfrentadas e de tantas vitórias alcançadas, ele tenha se sentido no direito de usufruir de suas conquistas, em vez de lutar. A sensação de bem-estar tem se tornado uma armadilha para muitos, pois os tem levado ao comodismo. Após algumas conquistas, alguns têm deixado de exercitar a fé. É como se estivessem deixando de combater o bom combate que a fé exige. Enquanto estivermos na fé, seremos invencíveis. Porém, se nos acomodarmos, estaremos vulneráveis aos ataques e às sugestões do diabo”, alerta.

Conclusão:

Enquanto vivermos neste mundo terreno e temporário, travamos uma guerra espiritual constante contra o mal (Efésios 6.12). Assim, qualquer momento de desatenção ou trégua pode significar uma oportunidade para que sejamos laçados pelas armadilhas de nosso inimigo invisível.

Por isso, o Senhor Jesus diz em Sua Palavra: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5.8).

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