Quem diria hein, Mizpá?
É mais fácil apontar o erro do próximo do que olhar para si e admitir as próprias falhas. Leia e entenda
Você já reparou que normalmente as pessoas que mais apontam o dedo para o erro dos outros são aquelas que já cometeram erros iguais ou piores e as que mais tem a esconder?
A máscara caiu:
Pois é. É o caso da Mizpá, esposa de Joabe. Recentemente, pudemos acompanhar sua indignação ao descobrir que Bateseba estava se banhando no terraço, embaixo dos olhos do rei Davi. Rapidamente, ela saiu em defesa das esposas traídas e após dizer um monte de desaforos para a amiga, rompeu a amizade com ela.
“Eu estou com nojo de você, Bateseba!”, esbravejou.
Confira a cena:
No entanto, algumas cenas depois sua hipocrisia vem à tona, quando o soldado Simei a procura e revela um envolvimento dos dois quando ela estava no Carmelo. Veja:
Isso sem mencionar o fato de que ela mantinha relações sexuais com Joabe antes mesmo deles nem sequer terem um compromisso.
A trave no olho:
Ou seja, Mizpá estava fazendo com Bateseba o mesmo que aqueles religiosos fizeram com a mulher adúltera, quando a levaram até o Senhor Jesus, para ser apedrejada. No entanto, as palavras do Mestre os deixaram atônitos:
“Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.” João 8:7
Resultado: Todos eles foram embora acusados pela própria consciência.
- E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão. Mateus 7:3-5
Em seus comentários de fé na Bíblia Comentada, o Bispo Macedo destaca:
- “É muito fácil apontar os erros e os defeitos dos outros, o difícil é cada um olhar para si e admitir as próprias falhas. Uma coisa é admoestar alguém com a intenção de ajudá-lo e outra totalmente diferente é acusá-lo. Há quem esteja preocupado com o cisco no olho do seu próximo, enquanto há uma trave no seu próprio olho. Isto é, acusam um pequeno erro na vida do seu semelhante, quando há um erro bem maior na sua própria vida. Não existe hipocrisia maior do que exigirmos do outro aquilo que não vivemos”.
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