Você tem sido ou apenas idealizado a sua melhor versão?
Absalão acreditava ser a sua melhor versão, quando apenas vivia um personagem. Entenda
Quem nunca se decepcionou ao descobrir que aquela pessoa na qual confiava tanto era, na verdade, o oposto do que você imaginava? Agora, imagina descobrir que a sua versão é apenas uma idealização criada por si próprio?
Em Reis – A Consequência, Absalão (Ricky Tavares) é um exemplo de que nem sempre a versão que criamos sobre nós mesmos é de fato quem somos. Apesar de ter um futuro promissor, o príncipe escolheu ceder à ambição de seu coração e à sedução pelo poder. E, em prol de satisfazer as suas vontades, criou um personagem de si próprio, e o pior… ele acreditava fielmente de que esta era sua melhor versão.
Nas redes sociais, a autora Cristiane Cardoso comparou o comportamento do jovem à realidade que muitas pessoas vivem hoje:
- “Não são só as outras pessoas que amam a versão idealizada das outras, a maioria cria versão idealizada de si mesmo”, escreveu.
Veja a publicação e assista à cena:
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É possível notar:
O amor de Davi para com Absalão não era composto por expectativas criadas sobre seu filho, pelo contrário. Davi conhecia seus erros, porém, independentemente de quem o jovem demonstrava ser, como pai, o rei escolheu acreditar que, sim, Absalão poderia ser e apresentar a melhor versão de si mesmo.
Versão original:
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1.26)
Semelhantemente, no princípio, nós seres humanos fomos criados à imagem e semelhança do Autor e Criador da Vida, a nossa melhor versão. Nossa semelhança ao Altíssimo iria além dos traços físicos, herdaríamos a Sua natureza de bondade e amor, a Sua mente e o Seu caráter.
Entretanto, por se opor à vontade do Altíssimo através do pecado, o homem deixou sua “versão original” e passou a viver de acordo com a versão idealizada pelo diabo à humanidade, uma versão tomada pelo ódio, desamor, ambições, vaidades e, consequentemente, dor e sofrimento.
Atualizando sua versão:
Ainda assim, mesmo diante de nossa humanidade pecaminosa, o amor incondicional de Deus nos alcança. Por isso, sendo Ele o Deus-Pai, acredita e nos dá a cada dia uma nova oportunidade de retornarmos ao Seu plano divino.
Em reflexão, o Bispo Renato Cardoso explica que é possível construirmos um novo eu, a partir do momento em que conhecemos a nossas fraquezas e debilidades, entendemos que não precisamos continuar sendo a mesma pessoa e decidimos deixar o velho ‘eu’. Só depende de nós mesmo.
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