thumb do blog Renato Cardoso
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#2: Algo liberador acontece quando você faz isto

Imagem de capa - #2: Algo liberador acontece quando você faz isto

Por causa da vergonha que cometer um erro normalmente traz, procuramos evitar ao máximo falar sobre o que aconteceu. O que queremos é logo voltar nossa atenção para outras coisas. E se alguém toca no assunto, somos rápidos em nos defender, jogar a culpa em outro e logo mudar a conversa de rumo. É um mecanismo de autodefesa. Afinal, quem é visto como errado normalmente não é favorecido socialmente.

Por isso, o marido ou esposa que é pego em adultério ou mentindo, por exemplo, quase sempre sua reação imediata é negar, mesmo com as evidências mais claras de que é culpado. Quando não pode mais negar, aí vem a próxima fase: procurar minimizar a culpa.

Claro, isso é um erro talvez ainda pior que o primeiro e altamente frustrante para quem foi atingido por ele. Sim, pois agora a pessoa não tem que se preocupar apenas com a dor da traição, mas também com o fato de que a outra continua mentindo ou não enxerga seu erro.
Embora haja eu, na verdade, errado, comigo ficará o meu erro. (Jó 19.4)
Mas algo liberador acontece quando erramos e criamos a coragem de falar com alguém sobre o que aconteceu. A primeira pessoa que Se dispõe a nos ouvir, a qualquer hora e seja qual for o erro, é Deus. “Se confessarmos os nossos erros a Deus, Ele cumprirá a Sua promessa e fará o que é certo: nos perdoará os nossos erros e nos limpará de toda maldade.” (1 João 1.9) Experimente. Se houver real arrependimento em uma sincera conversa com Deus, Ele tirará um enorme peso de sua consciência.

Em alguns casos, porém, você precisa dar um passo a mais: falar com outra pessoa a respeito. Você precisará de sabedoria nisso. Sair falando com qualquer um sobre um dia ter experimentado a meia-calça da sua esposa e gostado poderá não produzir o resultado desejado. O que você precisa fazer é pensar se alguém se encaixa em uma destas duas categorias:

Alguém que você feriu ou prejudicou com o seu erro
Alguém que você respeita muito e reúne condições de ouvi-lo sem julgá-lo e orientá-lo sobre o que fazer respeito

Quase sempre é uma boa ideia falar com alguém na segunda categoria para ajudá-lo a decidir se deve falar com alguém na primeira — e como falar. Se você não prejudicou ninguém com seu erro, menos mal. Mas se positivo, como proceder?

Nem sempre é possível ou prudente falar com alguém que você prejudicou. Mas sempre é possível, se você quiser, falar com alguém que pode no mínimo dividir o fardo com você, ouvindo-o sobre os erros dos quais você não fala com mais ninguém. Seu pai ou mãe, um irmão mais velho, talvez um amigo ou pastor de sua igreja — alguém que você conhece e confia.

O que acontece é que você tira o fardo de si, presta contas de alguma forma, e recebe uma nova perspectiva do seu erro, através dos olhos de quem está de fora. Às vezes por estarmos envolvidos até ao pescoço em nosso erro não conseguimos julgar bem a situação. Por isso, conversar com alguém pode ser liberador. As mulheres sabem bem disso. Os homens podem até saber mas acham mais difícil praticar. O orgulho não deixa. Homens inteligentes, porém, já aprenderam a superar isso.

Se você precisa de ajuda extra para deixar de errar ou superar um erro cometido, considere falar com alguém a respeito. Você ficará surpreso com o quanto isso o poderá ajudar.

 

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