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Marcos Pereira fala sobre Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro no “Roda Viva”
A entrevista foi ao ar no dia 25 de setembro, pela TV Cultura
No dia 25 de setembro, o deputado federal Marcos Pereira, presidente nacional do partido Republicanos, abordou sobre a relação do partido com o governador do Estado de São Paulo Tarcísio de Freitas e o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro. A entrevista foi ao ar pela TV Cultura, na programação “Roda Viva”.
Republicanos e Tarcísio de Freitas:
Ao ser questionado pelo jornalista Guilherme Caetano sobre o alinhamento de Tarcísio com o Republicanos e possíveis desentendimentos, o deputado respondeu: “O governo é um governo do Tarcísio (ele foi eleito governador), que é filiado ao Republicanos e que dialoga com ele constantemente. Eu tenho reuniões (me acompanha, aqui, o presidente estadual do partido Roberto Carneiro) e eu e o Roberto dialogamos com o Tarcísio a cada 20, 25 dias, vamos ao Palácio, tomamos um café da manhã com ele, falamos sobre política, falamos sobre a gestão, damos sugestões e ele nos recebe muito bem. Não há essa rusga, não há esse desentendimento que se queira propagar”.
- Ao jornalista Igor Gadelha, que questionou sobre a hipotética candidatura de Tarcísio à presidência da República, Pereira explicou que, atualmente, o governador está focado “em fazer um bom governo atendendo as expectativas da população de São Paulo”.
Republicanos e Bolsonaro:
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi assunto da pergunta do jornalista Ricardo Corrêa, na roda de questionamentos, que desejou saber sobre a relação atual com o Republicanos.
- O deputado respondeu: “Nós vamos, evidentemente, em 2026, avaliar quais são os nomes que estarão à disposição da população, aqueles que têm viabilidade eleitoral. Obviamente, que não é ganhar a eleição por ganhar”.
- Ele acrescentou que, para as candidaturas, a intenção é sempre andar para a política mais ao centro.
- Por fim, Pereira esclareceu que não possui um relacionamento próximo com Bolsonaro: “Eu sou uma pessoa muito verdadeira, muito sincera nas minhas opiniões e tive que tomar algumas decisões como vice-presidente da Câmara, em 2019 e 2020, que não agradou ao clã, vamos dizer assim, bolsonarista, porque eu fui apegado e sou apegado ao regimento, à Constituição”.
- E complementou: “Então, nunca tive uma relação muito próxima [com Bolsonaro]. Hoje, se preciso for dialogar, farei, mas não tenho tido contato com ele”.