Sejamos gratos
Leia e medite na mensagem de hoje
Certa vez, quando falava com o meu pai sobre o agradecimento que devemos dar a Deus pelas Suas dádivas, ele repeliu-me com aspereza dizendo que o que possuía na vida tinha vindo do seu esforço.
Nunca me esqueci daquele dia, porque, ali, o meu pai mostrou uma ignorância espiritual enorme, além de uma falta de sensibilidade para perceber o que era tão óbvio.
Com o tempo, o coração do senhor Francisco foi mudando e ele foi se quebrantando mais para as coisas de Deus.
Nessa altura, eu tinha apenas 14 anos quando vi aquele pensamento egocêntrico pela primeira vez, mas, à medida que fui amadurecendo, percebi que muitas pessoas viviam da mesma forma que o meu pai, ainda que não admitissem, como ele.
Conheci gente que se achava tão independente e autossuficiente, que não era capaz de enxergar a sua pequenez ou mesmo insignificância diante da grandeza da vida.
Há tanta estupidez em não reconhecer a nossa fragilidade, porque, se não houvesse bondade e favor da parte de Deus para conosco, ninguém estaria aqui.
Sem o fôlego de Deus, ninguém, sequer, pode dizer que vai estar vivo daqui a pouco, não é mesmo?
Sim, o nosso Senhor sustenta o ser humano com dádivas que são impossíveis de serem retribuídas à altura.
Contudo, se não conseguimos pagar pelos Seus favores, que sejamos pelo menos, gratos.
Gosto demais deste pequeno texto abaixo, que nos ajuda a refletir um pouquinho sobre a origem do simples pão que chega à nossa mesa, mas que serve para pensarmos em todos os outros benefícios que recebemos ao longo da vida.
“No fundo do pão está a farinha branca. No fundo da farinha está o moinho. No fundo do moinho está o trigo.
No fundo do trigo está a chuva e o sol.
Portanto, tudo é fruto da vontade do Pai.”
Little, Brown and Company
Pobre criatura que pensa que está no controle!