Nesta quarta-feira(18), o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir a proposta do Brasil sobre a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que foi vetada.

Quadro geral:

O Brasil propôs um cessar-fogo para permitir o acesso de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Na votação, 12 países votaram a favor da proposta brasileira, sendo que a Rússia e o Reino Unido se abstiveram.

Por fim, os Estados Unidos vetou completamente a resolução e argumentou a necessidade de uma cláusula que reitera o direito de Israel se defender.

Crítica à posição brasileira:

Durante a reunião da ONU, a Embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, fez questão de declarar total desapontamento acerca da proposta do Governo Brasileiro, principalmente devido ao texto não mencionar o direito de autodefesa por parte de Israel.

“Em ataques anteriores de grupos como Al Qaeda e ISIS, este conselho reafirmou esse direito. Este texto deveria ter feito o mesmo”, disse a Embaixadora.

Justificativa do Brasil:

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou que a posição “equilibrada” (como ele chamou) do Brasil em relação ao conflito entre Israel e a Palestina visa proteger os brasileiros que estão em outros países. Ele ainda tentou justificar o motivo  de o Brasil não classificar o Hamas como terrorista.

“Como o conselho não considera, o Brasil também não adota, para ter a condição de continuar a falar com os dois lados… ”, argumentou.

Com o intuito de trazer um “diálogo”, o ministro também ressaltou que a decisão de enquadrar o Hamas como grupo terrorista poderia dificultar o diálogo com a Palestina.

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