Há alguns dias, um novo nome aparece nas notícias vinculadas ao conflito entre Israel e o Hamas: o Hezbollah. A comunidade internacional teme que o grupo se envolva plenamente no conflito e, assim, retome a sua luta contra Israel, considerado um dos seus principais inimigos.

O que é:

Hezbollah é um partido político islâmico xiita e um grupo paramilitar apoiado pelo Irã que exerce grande poder no Líbano, na Faixa de Gaza e em vários países do Oriente Médio.

Criado nos anos 1980, o nome significa “partido de Deus” e é considerado uma organização terrorista por muitos países, como Israel, Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.

Objetivos:

• O principal alvo do Hezbollah é a destruição de Israel, mas, com o tempo, também começou a desempenhar papel ativo na política libanesa.
• Em 1992, participou pela primeira vez nas eleições nacionais, obtendo, dessa forma, mais assentos do que qualquer outro partido.
• Além disso, suas capacidades excedem até as do Exército libanês.

Relação com Israel:

O sul do Líbano faz fronteira com Israel e é um reduto do Hezbollah. O grupo militante libanês entrou em confronto pela última vez com Israel em 2006.

Tecnicamente, os dois países continuam em estado de guerra. Recentemente, o grupo atacou o norte de Israel que em resposta contra atacou. A organização libanesa declarou apoio e solidariedade ao Hamas.

“Estamos em uma dupla batalha: uma é fazer o Hezbollah recuar aqui e do outro lado [no sul, em Gaza], para vencer, uma vitória absoluta que apagará o Hamas. Eu não posso dizer agora se o Hezbollah decidiu entrar completamente na guerra. Se o Hezbollah decidir entrar na guerra, estará pedindo pela Segunda Guerra do Líbano. Eles estarão cometendo o maior erro de suas vidas e nós vamos atingi-los com uma força inimaginável. Significará uma devastação para eles e para o Estado do Líbano”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.