Pais podem ser presos por recusarem transições de gênero dos filhos
Na Escócia um projeto de lei está sendo discutido. Saiba detalhes
Uma nova proposta da Escócia tem alarmado a família, cristãos e órgãos de vigilância da liberdade de expressão. Nesta iniciativa, os pais podem ser presos se recusarem a realização de transições de gênero dos seus filhos.
Entenda:
Lois McLatchie, oficial de comunicações da ADF International, disse à CBN News, que em seu país, na Escócia, as leis querem impedir que os pais intervenham nas escolhas de seus filhos, como no caso da transição de gênero.
- “Embora diga que se trata de terapia de conversão, [este projeto de lei], na verdade, vai muito além e intervém no que um pai pode aconselhar um filho – um pastor pode aconselhar um congregante – ou qualquer coisa assim”, disse ela.
- E continuou detalhando: “Se um pai … mais de uma vez, dissesse ao filho, digamos, ao filho de 11 anos, que ele não tinha permissão para usar vestido para ir à escola, batom e salto alto, e se vestir como um menina quando ele é menino… você pode ser potencialmente culpado de cometer terapia de conversão, de ser coercitivo e, portanto, enfrentar um julgamento criminal e uma possível sentença de prisão de até sete anos.”
Desta forma, ela detalha o quanto essa proposta legislativa interfere totalmente na autonomia da família.
O que você precisa saber:
Além de prender os pais, McLatchie afirmou que outra medida poderia também censurar as pessoas ou até mesmo impedir que eventos acontecessem se houvesse suspeita de “terapia de conversão”.
- “Temos que pensar sobre isso também do ponto de vista dos direitos humanos. Os escoceses têm o direito de ir a uma reunião de oração, se é isso que desejam”, disse ela, destacando o quanto é importante que as pessoas tenham acesso irrestrito para obter opiniões da Igreja sobre uma questão com a qual possam estar enfrentando dificuldades, que é o caso da transição de gênero.
- “Muitas pessoas gostariam de ouvir opiniões diferentes sobre as decisões que estão pensando em mudar seriamente suas vidas. E eles também deveriam ter o direito de obter informações”, pontuou.
O projeto de lei está atualmente sendo discutido na Escócia e deve durar até abril. Portanto, a ADF International e outros ativistas esperam que os escoceses opinem e ajudem a impedir a aprovação e promulgação de tais medidas.
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