De acordo com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, agência de pesquisa em Saúde Pública ligada ao Departamento de Saúde americano), aconteceram 49.449 suicídios em 2022. Este é o ano mais recente com dados disponíveis, em que a taxa de suicídio passou de 14,1 para 14,3 mortes por 100 mil habitantes. É a mais alta desde 1941.

Análise:

• A taxa de suicídio no país sobe desde o início dos anos 2000. Em 2019 e 2020 teve leve queda, mas voltou a crescer em 2021 e 2022. Especialistas ressaltam que as causas do aumento são complexas e uma combinação de vários fatores, como: problemas de saúde mental, depressão, solidão e dificuldades econômicas.
• O que também pode ajudar na alta é que o sistema de classificação de mortes como suicídio seja mais preciso hoje do que no passado, quando muitos casos não eram computados.
• “O estigma ainda é um grande problema. Vinte ou cinquenta anos atrás, (por causa do estigma) muitas vezes não se falava em suicídio, e nem todas as mortes eram classificadas de forma correta.”, disse à BBC News Brasil o psicólogo Dan Reidenberg, conselheiro da Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e diretor do Conselho Nacional para a Prevenção do Suicídio.
• Um aspecto que diferencia os Estados Unidos do resto do mundo é o uso de armas de fogo (facilmente obtidas no país). Elas estavam presentes em mais da metade dos casos em 2022. “Somos definitivamente uma exceção quando se trata de o método de suicídio ser armas de fogo. Quanto mais acesso, maior o número de suicídios.”, acrescenta Reidenberg.

No Brasil:

Infelizmente, no Brasil a situação não é melhor. Segundo um estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard (EUA) e do Cidacs/Fiocruz Bahia (Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz) nosso País teve mais de 147 mil suicídios entre 2011 e 2022. O levantamento também mapeou casos de automutilação.

Entre 2011 e 2022, o Brasil teve alta de 3,7% de suicídios (foram 147.698, no total) e 21,13% de autolesões (104.458 casos, no total). O material está publicado no periódico The Lancet.

Peça ajuda:

Por isso, o projeto Depressão tem Cura (DTC) atua no Brasil e em vários países para ajudar as pessoas a enfrentar a depressão e outras doenças mentais.

Atendimentos online e presencial acontecem diariamente, além de ações para promover escuta e orientação aos que enfrentam problemas emocionais.

Só em 2023, o grupo beneficiou 3,1 milhões de pessoas, evitaram 7.466 suicídios e realizaram mais de 48 mil visitas.

Acompanhe abaixo o depoimento de Mônica dos Santos Silva que sofria com  depressão e desejo de suicídio, mas, por meio da fé, ela venceu:

Assim, se você quer nossa ajuda, converse agora mesmo com um agente do bem pelo WhatsApp: 11 3573 3662.

Além disso, para ver mais ações do projeto ou tirar dúvidas, acesse o site e o Instagram oficial.