O preconceito como cultura

A família de Rosana Gomes transmitia mentiras de geração a geração

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Alguns conceitos são passados de geração a geração, como hábitos, valores, gostos e até preconceitos, como aconteceu com Rosana Gomes, supervisora de vendas de 34 anos. Sua família seguia a religião espírita e, desde criança, ela ouvia que a Universal era uma igreja de ladrões. “Me lembro até que uma vez, quando criança, eu estava passando em frente à Universal e falei para a minha tia: ‘aqui é onde mora o diabo’”, conta Rosana. A resposta de sua tia reforçou seu preconceito: “aqui é igreja de ladrão. Aqui a gente nunca poderá vir”.

Sozinha na calçada
Essa família, que a educava com mentiras, viveu o estopim de sua crise quando o irmão de Rosana agrediu a própria mãe. “Ela saiu desesperada ou para se matar ou para que Deus mostrasse uma solução, porque ela não aguentava mais. Foi quando ela foi evangelizada na rua e convidada a conversar com o pastor. Quando olhou a placa viu que era a Universal. Minha mãe tinha todo aquele preconceito, mas já estava ali e falou ‘vou entrar’.” Sua mãe ficou tão aliviada naquele dia que começou a frequentar a Universal e convidou a família para que fosse com ela.

Naquela época, já mais crescida, Rosana sofria de síndrome do pânico, que era tão intensa que levou sua mãe a procurar um hospital para interná-la. Ela relata que ia à Universal com a mãe, mas se recusava a entrar. “Eu tinha medo, então ficava na calçada esperando a reunião acabar e voltava para casa com ela. Eu não conseguia participar da reunião”, diz.

Quando finalmente venceu seu medo e preconceito, Rosana aprendeu sobre a Fé inteligente. Com Deus, ela se livrou da síndrome do pânico e viu sua vida começar a mudar para melhor. Uma vez batizada nas águas, ela buscou o batismo com o Espírito Santo incessantemente. Rosana ansiava por essa experiência desde quando soube que Ele poderia habitar dentro dela e ser seu Amigo. “Eu só queria conhecer a Deus. Eu queria sentir para o resto da minha vida e em qualquer situação a segurança que eu sentia nas orações”, explica.

Depois de ser batizada com o Espírito Santo, tudo mudou de dentro para fora. Hoje, ela afirma que é totalmente feliz e que, mesmo enfrentando problemas, não há nada que ela não consiga vencer com a ajuda de Deus. “Se eu não O tivesse, eu não teria nada. Então, tudo que tenho hoje na minha vida é pela existência deste Deus”, finaliza.

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Colaborador

Laís Klaiber / Foto: Reprodução