A dona de casa Amanda Dias Lacerda, de 26 anos, teve uma infância confortável e com a presença constante dos pais. No entanto os problemas familiares eram frequentes e insolúveis. “Meus pais eram casados há 25 anos e o relacionamento entre eles era conflituoso. Meu pai traía minha mãe e era viciado em bebidas. Então, chegou um momento que ela queria se separar dele”, recorda.

Amanda conta que seu pai não aceitava o fim do relacionamento e, em fevereiro de 2011, assassinou sua mãe com sete facadas. O feminicídio tirou de Amanda seu pai e sua mãe. “Eu tinha 13 anos e o meu mundo realmente caiu. Foram momentos muito turbulentos e ele chegou até a atentar contra a própria vida. Eu fiquei sob os cuidados do meu irmão que, na época, tinha 18 anos.”

Sozinha e perdida
A convivência dos irmãos, porém, era conturbada. Para fugir dessa realidade, Amanda decidiu procurar apoio e refúgio fora de casa. “Comecei a ter amizades e elas me influenciavam a beber, a fumar e a usar drogas. Meu irmão não sabia lidar com a minha situação e, depois que ele trocou as fechaduras das portas de casa, passei a viver na casa de um e outro”, diz.

Em busca da felicidade e na tentativa de disfarçar as dores da sua alma, ela passou a procurar alegria em festas e orgias e começou a frequentar locais não permitidos para a sua idade. Quando o dia amanhecia, porém, o vazio permanecia em seu interior. “Meus dias se repetiram dessa maneira por muitos anos. Eu mostrava um sorriso que não era real, pois dentro de mim era tudo vago. Passei a ter complexo de inferioridade e era cheia de mágoas e de raiva de tudo e de todos”, detalha.

Um amor venenoso
Aos 16 anos, ela começou a ter sintomas de depressão, pois se sentia sufocada pela saudade e pela falta da mãe. Amanda conta que o fundo do poço foi quando passou a ter relações sexuais com homens sem conhecê-los: “passei a me sentir um lixo, desvalorizada, mas, mesmo assim, eu continuava com esse comportamento. Conheci um homem e fui morar com ele com menos de um mês de relacionamento”.

Foi nessa época que, segundo descreve, ela se tornou religiosa e passou a depositar sua fé em “encostos”. Entretanto os resultados não ocorriam como ela esperava ou precisava, especialmente na vida amorosa: seu parceiro era grosseiro e tinha reações explosivas. “Fui agredida várias vezes. Ficamos juntos por quase oito anos, até que um dia eu apanhei muito e fui jogada na rua. Uma moça viu minha situação e falou de Jesus para mim”, relata.

A Palavra de Socorro
Amanda teve acesso à Palavra que afirmava que Deus tem o poder do perdão e de transformar vidas. Ao receber um exemplar da Folha Universal, depois de ler os relatos de mudanças de vida, ela entendeu que essa possibilidade também existia para ela.

Ela voltou para casa e, pela primeira vez, fez uma oração para Deus. Ela pediu que Ele a ajudasse a sair daquela vida. “No dia seguinte, fui acordada com chutes e fui expulsa de casa mais uma vez. Naquele momento, entendi o que Jesus queria que eu fizesse: Deus queria só uma atitude da minha parte. Foi quando pedi suporte aos meus parentes e logo procurei uma Universal”, declara.

A paz inexplicável
A partir daquele dia, já com 23 anos, Amanda viu a transformação que ela buscava acontecer em sua vida. Ela passou a obedecer ao que era ensinado nas reuniões da Universal, se batizou nas águas nas águas e passou a dedicar seus pensamentos, sentimentos e escolhas a Deus.

“Comecei o processo de libertação, pois sabia que meu interior precisava ser curado e preenchido pelo Espírito Santo, o que ocorreu depois de um tempo. O Espírito Santo inundou meu ser e me encheu de vigor, de uma paz inexplicável e com uma alegria que eu nunca tinha sentido antes”, testemunha.

Sua vida nunca mais foi a mesma e a mudança que aconteceu em seu interior se refletiu externamente. Atualmente, Amanda tem a vida que sempre sonhou, inclusive uma vida amorosa de sucesso. “Tenho um esposo maravilhoso e fazemos de Deus o primeiro em nossas vidas. Deus realmente faz mais do que pensamos ou imaginamos. Hoje, eu sei que a verdadeira felicidade está em Deus. O Espírito Santo é minha maior riqueza”, conclui.