Como montar um e-commerce e vender pela internet?

Veja quais passos você tem que seguir para acertar nas suas vendas on-line

Não é de hoje que o comércio pela internet vem suplantando as vendas do varejo. Muitos apontam a pandemia de covid-19 como um dos fatores que mais contribuíram para acelerar as vendas
on-line. Segundo o portal

E-commerce Brasil, em 2023, o setor movimentou cerca de R$ 349 bilhões e a estimativa é que chegue a R$ 557 bilhões em 2027. Essa informação suscita a seguinte questão para quem cogita investir na área: como começar a vender pela internet?

Para Uana Amorim, fundadora do e-commerce Saint Germain, marca de relógios minimalistas, as vendas
on-line já eram fortes antes da ocorrência da covid-19. “Na pandemia, os empreendedores perceberam que havia uma oportunidade no mercado, já que estava todo mundo em casa e comprando on-line. Essa reviravolta no mundo do e-commerce foi marcante e tanto quem já vendia pela internet como quem começou a vender on-line tiveram que se adaptar para se manter no mercado, mas claro que os e-commerces que foram fundados na pandemia, como a Saint Germain, tiveram um crescimento absurdo”, detalha.

Ela afirma que o e-commerce é uma opção apropriada para quem quer começar um negócio investindo pouco. “Você consegue atingir o maior número de pessoas também, com investimentos de R$ 50, R$ 100 ou R$ 200. Contudo, quando se fala em abrir um e-commerce mais estruturado na parte burocrática, o investimento não é tão baixo assim. Existem pessoas que conseguem começar investindo R$ 2 mil, R$ 3 mil, R$ 4 mil já com plataformas e com Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) feitos.”

Há alguns segmentos que estão crescendo bastante nessa área. “Skin care (cuidados com a pele), vestuário, moda fitness e suplementações são nichos que têm um crescimento muito mais amplo do que outros e, claro, são de vários tamanhos”, opina.

Mesmo com esse crescimento, ela não acredita que o e-commerce substituirá o varejo: “tem pessoas que só vão comprar em pontos físicos, principalmente pessoas mais tradicionais, um público com idade um pouco acima de 30, 40 anos. É uma tendência de mercado. Esse público gosta mais da experiência do cliente, mas, claro, também é uma oportunidade para posicionar a marca nos dois mercados, no presencial e no virtual”.

Quando se trata de encontrar oportunidades de e-commerce, ela recomenda pesquisar na internet. “Quando eu criei a Saint Germain, eu tinha só 19 anos e não tinha nenhuma experiência de negócio e de e-commerce. Fiz uma pesquisa no Google, porque esses dados são abertos para todo mundo, em nichos de e-commerce que mais têm resultado e crescimento”, afirma.

Segundo Uana, tudo começa com a escolha do produto. “Às vezes, as pessoas querem começar um e-commerce e tentam criar primeiro um site e depois pensar no produto. É muito interessante avaliar antes se aquele produto tem margem e escala para que consigamos fazer nosso e-commerce crescer. Depois é o momento de começar essa parte mais burocrática, a criação de CNPJ, a parte de site, de domínio do site, de hospedagem do site e também de registro de marca, porque, antes de escolher o nome da nossa marca, é preciso ver se aquele que queremos já existe no mercado”, alerta.

Outro ponto importante é a propaganda. “Não adianta ter um suporte, atendimento ao cliente e o melhor produto se não tiver marketing, com o qual vamos mostrar a nossa loja para as pessoas. Se uma loja não é vista, as pessoas não vão comprar dela. É nesse ponto que muitos proprietários de lojas on-line erram. Quando falamos de
e-commerce com uma estrutura maior, que consegue fazer investimentos, tráfego pago e influenciadores digitais são indispensáveis. Hoje em dia, vender 100% orgânico, sem nenhum investimento em marketing, acaba sendo um processo de escala um pouco mais vagaroso”, avalia.

Ela orienta ainda quanto ao cuidado com a segurança virtual. “Há uma tendência de invasões de sites, de perfis no Instagram e contas que caem, o que pode trazer um prejuízo imenso para as lojas, para os e-commerces. Ter uma equipe ou um profissional que trabalhe nessas áreas específicas para a empresa se blindar e ter segurança é muito importante”, conclui.

Inspire-se
Se você busca inspiração para investir em um empreendimento físico ou virtual, baseie-se na Palavra de Deus. Participe das reuniões de Prosperidade com Deus que ocorrem na Universal às segundas-feiras.

 

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Colaborador

Eduardo Prestes / Arte: Edi Edson