Confirmada a quinta morte por leptospirose no Rio Grande do Sul
Último caso confirmado foi de um morador de Viamão que participou como voluntário em resgates
Foi confirmada a morte de mais um homem, de 48 anos, que residia em Viamão, em decorrência de leptospirose. As informações oficiais são de que a vítima foi voluntária de resgate e não acessou em nenhum momento os serviços de saúde em Viamão. Ele procurou atendimento na UPA da Lomba do Pinheiro e veio a óbito em Porto Alegre, no dia 10 de maio.
Esta é a quinta morte por leptospirose confirmada desde o início das enchentes que atingiram o Estado a partir do começo de maio.
Outros dois óbitos por leptospirose foram confirmados pela Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul (SES) na quinta-feira da semana passada. As vítimas são dois homens, de 56 e 50 anos, moradores de Cachoeirinha e Porto Alegre, respectivamente.
O óbito do residente de Cachoeirinha ocorreu em 19 de maio, enquanto a morte do morador da Capital ocorreu em 18 de maio. Os outros dois óbitos registrados no Estado relacionados a este período de enchentes aconteceram com residentes de Venâncio Aires e Travesseiro.
Saiba como se proteger da Leptospirose:
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados, que pode vir a estar presente na água ou lama em locais com enchentes. Mesmo que a leptospirose seja uma doença endêmica, com circulação sistemática, episódios como alagamentos aumentam a chance de infecção.
O contágio pode ocorrer a partir do contato da pele com água contaminada, além de também por meio de mucosas. Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.
A SES alerta para que a população procure um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.