Série “Reis” mostra as implicações de ter um filho favorito
A mágoa é uma delas e pode estar presente na vida de uma pessoa, mascarada por outros sentimentos
A preferência por um filho ainda é um tabu e um problema para muitas famílias. Entre as implicações que esse tipo de comportamento pode causar está a mágoa que os filhos preteridos podem nutrir dos pais ou do irmão favorito. Ela pode vir por meio de um incômodo no relacionamento, bem como pode se manifestar através de sentimentos, a exemplo da raiva.
A discussão ganhou espaço na décima primeira temporada da série Reis, denominada “A Divisão”. Na trama, alguns fatos explicam os motivos desse tipo de comportamento dos pais dos personagens em conflito, o que vai acabar influenciando na escolha de um novo rei.
Assista ao vídeo abaixo e entenda:
O que podemos refletir sobre isso:
Numa família onde há um filho que é preferido, há uma divisão. Por isso, independentemente das motivações, o pai e a mãe nunca devem demonstrar preferência por um filho. Isso pode gerar problemas no âmbito familiar como discussões e maus-tratos entre os irmãos.
E, embora haja pessoas que não culpem o irmão favorito pela postura que um dos pais teve, a mágoa ainda assim pode estar presente no relacionamento familiar, por exemplo, mascarada por outros sentimentos.
- Sobre a mágoa e o dano que ela pode causar, o Bispo Renato Cardoso explicou em seu blog que ela é “uma doença silenciosa que muitas vezes toma outras formas, como: indiferença, um desprezo, um desejo secreto de vingança e felicidade pela infelicidade da pessoa que lhe causou o dano (…) O grande dano da mágoa é que a vida da pessoa não avança porque tal sentimento consome as energias dela. Pensa que só vai conseguir olhar para frente se a pessoa que lhe fez mal pagar pelo que fez. Mas isso é um ledo engano porque a mágoa quando seguida de vingança ela simplesmente duplica o mal”.
Guardar esse sentimento é errado:
Muitas vezes, a mágoa rouba a possibilidade da pessoa ser feliz e ter paz. Quem tem mágoa vive em um conflito, pois sabe que guardar esse sentimento é errado.
- “E todo mundo – cristão ou não – sabe que guardar mágoa é errado, mesmo assim, alguns preferem guardá-la (…) Mas se tratando do meio cristão existe ainda mais essa consciência de que uma pessoa que guarda mágoa, que se recusa a perdoar, está diretamente em conflito com a Palavra de Deus, que ensina que devemos perdoar para que sejamos perdoados”, observou o Bispo Renato.
Por isso, é necessário se desprender da mágoa para seguir em frente.
- “Se sua vida está travada, se você não consegue seguir em frente, viver uma vida leve, a mágoa provavelmente tem a ver com isso. Você tem que abrir o seu coração para Deus em primeiro lugar, arrancar de dentro de você essa mágoa, conceder o perdão por uma questão de decisão, não de sentimento, e ficar livre disso para que, finalmente, você possa avançar e não ficar preso nessa prisão que criou para si mesmo”, pontuou o Bispo.
Dica de leitura: O Prazer da Vingança
O mais novo título do Bispo Edir Macedo, “O prazer da vingança – Como superar o passado e libertar a alma do cárcere da mágoa”, aborda o tema do perdão, mostrando como a mágoa e o ódio podem causar danos físicos, emocionais e espirituais às pessoas que os alimentam.
Ele ainda traz uma narrativa embasada em exemplos bíblicos e históricos e experiências pessoais do autor, que ilustra os efeitos prejudiciais da vingança e a importância de se libertar desse sentimento por meio da fé em Deus.
O livro também ensina como perdoar de forma prática e racional, sem depender do coração ou das suas emoções. Os ensinamentos disponíveis na literatura carrega o propósito de ajudar os leitores a superarem as injustiças sofridas ao longo da sua vida e encontrar a paz de que tanto precisam.
Quem quiser adquirir um exemplar basta acessar o site Arca Center, ou ir até um templo da Universal mais próximo.