“O diabo falava o tempo todo na minha mente”

Célia Alves se tornou serva de Deus na juventude, mas foi contaminada por dúvidas e se transformou em escrava de espíritos

Imagem de capa - “O diabo falava o tempo todo na minha mente”

A atendente Célia Regina de Souza Alves, de 49 anos, é alegre e vive em harmonia com a família, mas nem sempre levou essa vida de paz. Quando era jovem, ela e sua família passaram a frequentar a Universal. Assim, ela se tornou obediente à Palavra de Deus e se dedicava a ajudar as pessoas e a Obra de Deus.

Depois de anos como frequentadora assídua das reuniões, Célia começou a dar vazão a pensamentos de dúvida quanto ao seu futuro, o que contaminou sua fé. “Eu comecei a cair quando passei a olhar para mim. Não me dedicava mais a ajudar as pessoas, fui deixando de fazer as coisas na igreja e a cada dia vinham mais pensamentos para que eu me preocupasse com a minha vida amorosa, porque as minhas amigas estavam se casando e eu estava ficando para trás. Assim, fui perdendo o gosto por tudo, até que parei de ir à igreja”, conta.

Célia deixou de confiar em Deus e começou a buscar a felicidade da sua própria maneira. “Passei a viver do meu jeito, já que Deus me deu o livre-arbítrio para fazer o que eu queria. Comecei a me interessar pelo espiritismo, acreditava no que essas entidades diziam e me envolvi cada vez mais com isso”, lembra.

Sofrimento e miséria

Nesse período, Célia começou a namorar um rapaz na escola, que logo se tornou seu esposo. Mas, enquanto fazia as suas próprias vontades, ela deixou de falar com seus pais e sua irmã, que permaneceram na fé em Deus na Universal. Ela diz que sua vida estava em decadência. “A minha casa era uma miséria. Meu marido teve que começar a coletar materiais para reciclagem e minha sogra nos ajudava com a aposentadoria dela. Um dia, encontrei um saco cheio de comida vencida na rua e logo lembrei que não tinha nada em casa. Aquela foi a nossa refeição por três semanas”, afirma.

Já com três filhos e sem saber o que fazer em meio a tanto sofrimento, Célia diz que buscou diversas religiões e até viu algumas entidades maltratarem seus filhos durante rituais. Ainda assim, ela permanecia fazendo a própria vontade. A cada dia que passava,  Célia ficava mais atormentada.

Vontade de mudar

Certa vez, vendo a propaganda de uma novela bíblica na Record, ela se lembrou de seus pais e assim nasceu dentro dela uma vontade de mudar. “Eu não conseguia assistir à TV porque o diabo falava o tempo todo na minha mente e me deixava com medo de manifestar dentro da minha casa”, diz.

Ela começou a resistir aos pensamentos ruins, abandonou as antigas crenças e começou a pensar na Salvação. Ela pediu ajuda para a irmã e retornou à Universal para participar das reuniões de libertação, que ocorrem às sextas-feiras, com seus filhos. Seu esposo também abandonou os espíritos, mas resistiu por um tempo à fé em Deus, até que a aceitou. “Enfrentei diversas lutas para me converter e receber o Espírito Santo. Quando eu O recebi, a mudança foi completa. Eu nasci de novo e era uma nova pessoa”, conclui ela, que segue obediente aos ensinamentos de Deus e hoje também ajuda os aflitos.

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Colaborador

Michele Nascimento / Foto: Cedida