Maira Abrahão Albuquerque, de 38 anos, analista de e-commerce, cresceu ouvindo críticas ao Bispo Edir Macedo. Ela lembra que assistia a reportagens que induziam os telespectadores a acreditarem que a Universal fazia “lavagem cerebral” para roubar os cristãos. “Eu pensava que as pessoas não tinham nada e, quando chegavam lá, ainda davam o pouco que tinham. Então, eu imaginava que realmente a Universal fazia lavagem cerebral nas pessoas”, diz.

Em razão disso, foi um choque para ela quando sua família passou a frequentar a Universal. Mais do que isso, Maira, já adolescente, ficou revoltada. “Como minha própria família pode acreditar no que esse bispo está falando?”, questionava-se. Ela considerava o Bispo Macedo um mentiroso que distorcia a Bíblia. No entanto, enquanto criticava a Universal, observou que a vida de sua família melhorava e a dela desmoronava.

Ela viu mudanças em seus parentes, como um tio que era alcoólatra e agressivo, mas que, depois que começou a frequentar a Universal, venceu o vício e passou a cuidar bem da família. A mãe dela, formada em uma das melhores universidades de São Paulo, estava desempregada e morava de favor, mas, depois de se converter ao cristianismo, até isso mudou. “Isso despertou algo em mim. Eu estava tão descrente da vida que decidi ir à Universal, ainda muito desconfiada, pois eu já tinha batido em muitas portas, mas resolvi dar uma chance à fé”, declara.

Com a participação nas reuniões, ela decidiu se libertar de tudo que sabia que não agradava a Deus. Sua vida, porém, mudou definitivamente quando ela foi batizada com o Espírito Santo. “Consegui um emprego, minha casa hoje tem paz, tenho casa própria e um casamento abençoado, mas o que o Senhor Jesus me proporcionou de melhor foi a paz e a Sua presença dentro de mim. Hoje vejo que, se não fosse a Universal, eu não teria o Espírito Santo, não conheceria a Deus nem teria a Salvação”, conclui.

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