No dia 15 de junho, as famílias que vivem no bairro Quinta do Mocho — situado em Sacavém, às portas de Lisboa, em Portugal — receberam uma ação solidária que proporcionou doações e serviços gratuitos nas áreas da saúde, beleza e jurídica. A iniciativa da Unisocial — que une voluntários de todos os programas sociais da Igreja Universal —, com apoio da associação de moradores local, beneficiou cerca de 500 pessoas em situação de vulnerabilidade.

Armando Souza foi alcançado por esse trabalho voluntário, e ressalta sua importância: “Faz diferença para todo mundo, porque tem muita gente que precisa e não tem condição”.

A “Primavera Social na Quinta do Mocho” contou com a distribuição de 2 mil peças de roupas, 300 sopas, kits de lanches, frutas e brinquedos. Além disso, foram oferecidos, gratuitamente, corte de cabelo, manicure, aferição de pressão e orientação jurídica.

“É uma satisfação estar na ação e poder ajudar as pessoas que são carentes e precisam de um apoio jurídico ou de um direcionamento, para que elas tenham uma vida melhor. Eu faço isso voluntariamente, com muita alegria”, afirmou o advogado Jefferson Lázaro.

Na programação do evento esteve incluso, ainda, um espaço kids e a apresentação da Banda FJU. Profissionais voluntários também prestaram atendimento às famílias de toxicodependentes, oferecendo o suporte necessário.

Luiz Cláudio Almeida, responsável pela iniciativa, destaca que, em tempos passados, a Quinta do Mocho era uma área temida devido aos altos índices de criminalidade e uso de drogas. Nos últimos anos, o bairro passou por uma valorização significativa, especialmente após a criação do festival artístico urbano “O Bairro i o Mundo”, que transformou os prédios residenciais em uma galeria pública de arte.

No entanto, Almeida observa que há ainda “uma persistência da violência no local, além da necessidade dos moradores. Com isso, a Unisocial organizou esse evento para ajudar a aliviar as dificuldades enfrentadas pelas famílias”. Inclusive, houve um momento dedicado ao apoio emocional, em que foi dada uma palavra de força às pessoas desesperançadas, a fim de ajudá-las a recuperar a autoestima.