Vaticano expulsa arcebispo que denunciou casos de abuso na Igreja Católica
Entenda o caso
Em uma reunião realizada na última quinta-feira (4), o escritório de doutrina do Vaticano decidiu pela expulsão do arcebispo Carlo Maria Viganò, considerado culpado pelo crime de cisma, um dos crimes mais graves do direito canônico, que é quando alguém deixa de se submeter ao Papa ou aos seus súditos católicos.
O que aconteceu:
O arcebispo de 83 anos, foi embaixador do Vaticano nos Estados Unidos entre os anos de 2011 e 2016 e denunciou casos de abuso na Igreja Católica americana e, ainda, alegou que o Papa Francisco sabia da má conduta sexual do cardeal americano Theodore McCarrick há anos e não fez nada a respeito. Além disso, Viganò sugeriu que o Papa renunciasse e o chamou de ‘falso profeta’ e ‘servo do Satanás’
Com a excomunhão, Viganò está proibido de exercer as atividades ligadas à Igreja Católica. O anúncio foi feito na última sexta-feira (5).
Outras denúncias:
Em todo o mundo, a Igreja Católica enfrenta milhares de denúncias de abusos sexuais e a maioria dos casos segue impunes.
Confira a matéria do Jornal da Record: