Jonathan Oliveira dos Santos, de 26 anos, caçula de quatro filhos, e sua família vivem no Rio de Janeiro. Seus pais são a dona de casa Janete Sena de Oliveira, de 56 anos, e o profissional da construção civil Marcos Ludelton Oliveira dos Santos, de 58 anos. Janete se recorda bem do dia 5 de junho de 2014, quando pediu ao filho, na época com 16 anos, para que fosse ao mercado próximo de sua residência para comprar um ingrediente que faltava para o jantar.

“Ele sempre ia a locais perto de casa de bicicleta e andava pelo meio-fio, mas, nesse dia, percebi que ele demorou mais para voltar. Fui à sacada do prédio e vi uma movimentação na avenida e, ao ligar para o meu filho, outra pessoa atendeu e disse: ‘seu filho foi atropelado’”, conta Janete.
No acidente, que envolveu uma moto, Jonathan bateu forte com a cabeça no chão e entrou imediatamente em coma. Ele foi levado ao hospital, entubado e estava com um traumatismo cranioencefálico grave. Os médicos lhe deram apenas 5% de chance de sobrevivência. Ele foi submetido a uma cirurgia que durou oito horas.

A família já conhecia a fé e buscava a Deus há anos na Universal. “Nos unimos em oração. Depois de 48 horas da cirurgia, no Centro de Terapia Intensiva (CTI), a previsão clínica era de morte cerebral, pois no acidente ele perdeu massa encefálica. Ali começou nossa luta”, declara Janete.
Depois de dois meses em coma, Jonathan abriu os olhos e foi transferido para o quarto do hospital, mas o diagnóstico era de que ficaria em estado vegetativo. Ele emagreceu muito e passou a pesar apenas 30 quilos. Para muitos, a única alternativa seria se conformar e aceitar aquela situação, mas a família dele viu ali o momento de alcançar um milagre.

Por quanto tempo você persevera?
Somado àquela condição, Jonathan contraiu uma infecção hospitalar e precisou ser transferido para outro hospital. “Ele ficou muito debilitado e, além do risco de morrer por conta do traumatismo, havia a infecção. A família se revezava no hospital”, diz Janete.

Os pais afirmam que, aliado ao tratamento médico, o espiritual também foi realizado. Janete detalha o que era feito: “quem ficava com ele no hospital levava a água consagrada para dar banho nele. Ungíamos as peças de roupa dele e fizemos votos no Altar. Obedecíamos à direção de Fé que Deus nos dava. Foi um período de muita luta, dor e fé. Foi nosso batismo com fogo”.

Marcos relata que “falava para Deus que, se fosse para o Jonathan viver, seria para testemunhar o nome do Senhor. Deus colocou em mim uma grande certeza de que meu filho seria curado. Partimos para a Fé total no Altar do Senhor em uma Fogueira Santa e ao descer do Altar mais uma vez a certeza de sua cura foi testificada”.

Jonathan surpreendia a equipe médica dia após dia. Seu cérebro se regenerou e ele fez uma cirurgia para colocar uma prótese craniana. Ele voltou a se alimentar, a andar, a falar, recebeu alta médica após um ano e dois meses de internação e fez sessões de fisioterapia e de fonoaudiologia.

Apesar de não se lembrar do acidente, ele reconhece que sua vida é um milagre. Ele concluiu os estudos e leva uma vida normal. Ao lado dos pais, ele segue na Universal buscando a Deus e a manutenção de sua saúde física e espiritual. “Estou muito bem, graças a Deus. O que Ele fez na minha vida foi glorioso”, finaliza Jonathan.

Traumatismo cranioencefálico

O traumatismo cranioencefálico (TCE), de acordo com o Ministério da Saúde, é causado por uma agressão que provoca aceleração ou desaceleração de alta intensidade do cérebro dentro do crânio. O tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico. Assim que o quadro do paciente é estabilizado são iniciadas as terapias para reabilitação.
As causas mais comuns são os acidentes automobilísticos e de motocicletas. O trauma craniano pode ter intensidade leve, moderada ou grave e as sequelas neurológicas são proporcionais à intensidade do trauma.

Cura pela fé

Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras. Encontre uma Universal mais próxima.