Intoxicação por canabinoides sintéticos causa internações e mortes

A cidade de São Paulo, por exemplo, apresenta uma média superior a dois casos suspeitos por dia

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Os canabinoides sintéticos, popularmente conhecidos como “drogas K”, “spice”, “maconha sintética” entre outros nomes, possuem diferentes efeitos e toxicidades. Um desses efeitos comumente visto nos noticiários, e presenciado nas ruas por muitos cidadãos, é o do usuário que ora vaga sem rumo, ora fica inerte como um “zumbi” que não responde a qualquer estímulo.

A substância sintética, que age nas mesmas regiões do cérebro que o princípio ativo da cannabis sativa (presente nos cigarros de maconha), é cerca de 100 vezes mais forte do que a natural. E, atualmente, é a mais comum em São Paulo, além de apresentar grande desafio à segurança e à saúde pública.

Entenda o que está acontecendo em SP:

  • O Programa Municipal de Prevenção e Controle de Intoxicações (PMPCI) da Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo disponibiliza semanalmente o relatório epidemiológico de casos suspeitos de Intoxicação Exógena por Canabinoides Sintéticos.

  • Recentemente, o relatório mostrou que São Paulo tem uma média superior a dois casos suspeitos de intoxicação exógena por canabinoides sintéticos, por dia. Entre os 582 casos relatados, 511 tiveram a intoxicação confirmada. Ademais, ocorreram 6 mortes. As vítimas tinham entre 22 e 29 anos.
  • As notificações são de diversas faixas etárias que compreendem indivíduos dos 10 aos 79 anos de idade, sendo que a maioria dos afetados está concentrada entre 20 e 34 anos. Do total, 79,7% são do sexo masculino e 20,3% do sexo feminino. Os dados são do período de 31 de dezembro de 2023 a 27 de julho deste ano.

Um problema que atinge o indivíduo e a sociedade:

De acordo com o primeiro informe do Subsistema de Alerta Rápido sobre Drogas (SAR), divulgado em janeiro de 2022, 135 países já haviam reportado identificar as chamadas novas substâncias psicoativas.

O mundo todo enfrenta os problemas desencadeados pelo uso de todos os tipos de drogas, com seus impactos sobre as áreas da saúde, da administração pública e da segurança.

Mas, principalmente, o uso indiscriminado e abusivo de qualquer tipo de substância atinge o indivíduo e familiares. O vício além de destruir a saúde física e mental, causa prejuízos em todas as áreas da vida de uma pessoa.

  • Assim como aconteceu com Gilson. Viciado em cigarro, bebida, maconha e cocaína, ele presenciou um amigo morrer de overdose depois de consumir a mesma droga que ele havia usado. Além disso, chegou a escrever uma carta de despedida para a família. Até o dia em que decidiu tomar uma atitude que transformaria totalmente a sua vida.

O vício tem cura:

Independentemente do motivo que leva uma pessoa à dependência, o mais importante é saber que o vício também é um problema espiritual e tem cura. A Universal mantém o programa Vício tem Cura.

Se você quer se livrar deste mal que o aflige e obter ajuda nesse processo de mudança, participe desta reunião dedicada especialmente a quem busca a libertação da dependência, seja ela qual for.

O Tratamento Para a Cura dos Vícios é gratuito e acontece todos os domingos. Para participar em sua localidadeclique aqui e confira os endereços e horários.

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Colaborador

Redação / Fotos: iStock