Vale a pena seguir a multidão?
Praticar o que o mundo dita como verdadeiro é tornar-se automaticamente inimigo da Verdade. Entenda como sua vida se transforma quando você realmente muda de lado
Apesar de tantos avanços tecnológicos e de conquistas que a Humanidade talvez nunca houvesse pensado que alcançaria, a sua degradação moral é nítida. A cada dia o caos em que se encontra o mundo fica mais evidente. O errado se tornou certo e o certo hoje é considerado ultrapassado. O que antes era constrangedor só de pensar, hoje é publicado, curtido e compartilhado sem nenhuma vergonha – e infeliz é quem não concorda. No mínimo, será perseguido e cancelado. É como se tivesse indo contra ao que todo mundo faz. E o que você acha que acontece quando alguém age certo, quando o normal é praticar o errado? Provavelmente, não será aplaudido.
Liberdade de Verdade
Mas o que é ‘certo’, hoje em dia, em um mundo em que cada um vive a sua própria verdade? Em um mundo onde mentiras vestidas de meias verdades são promovidas para trazer conforto na consciência? No entanto, meias verdades não deixam de ser uma mentira inteira.
O que é preciso compreender é que Deus é a Verdade. A mentira, por sua vez, tem como pai o diabo. Logo, não há como dizer que uma pessoa está na Verdade se ela não está de acordo com a Palavra da Verdade, que é a Palavra de Deus.
A mentira, inicialmente, produz uma sensação de liberdade, visto que quem mente se livra momentaneamente de uma consequência. Ela também supostamente facilita as coisas. Porém, uma mentira pede que outra mentira seja contada para que a primeira não seja descoberta. Com isso, a pessoa fica presa em uma situação que ela mesma criou e as consequências chegarão mais cedo ou mais tarde, fazendo com que ela corra o risco de perder o que tentou proteger com a mentira.
O fato é que um indivíduo só será capaz de se tornar livre no momento em que conhecer a Verdade, como está descrito: “E conhecereis a verdade e ela te libertará” (João 8.32). Conforme disse o Bispo Edir Macedo, a verdade só liberta aquele que a ama, porque quem ama a verdade a pratica. Além disso, esse tipo de pessoa recebe uma proteção. “Quem anda na verdade é protegido pela verdade”, destacou.
Em vez disso, o que temos visto são pessoas amarem mais as trevas da mentira do que a Luz da Verdade. Sobre isso, a Bíblia explica: “(…) a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus”(João 3.19-21). Nesse sentido, a verdade parece ofender, porque ela expõe o pecado e aquele que o pratica e, por não querer abandoná-lo, as pessoas não se voltam para a Luz que se trata do Próprio Senhor Jesus.
O Guia da Verdade
Pelo fato de Deus ser a Verdade, o Seu Espírito é o Único capaz de guiar uma pessoa a tudo o que é verdadeiro, como se lê: “Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade” (João 16.13). O Bispo Renato Cardoso ressalta que “quem tem o Espírito Santo é guiado por Ele e segue voluntariamente a direção dEle. Já quem não O tem não segue a vontade do Espírito Santo”. Ele observou que o que impera na Terra é o espírito da mentira e que, por isso, o mundo jaz no maligno (1 João 5.19). Não é à toa que é impossível seguir o que o mundo fala e ao mesmo tempo querer seguir a Verdade. Por essa razão, quem segue o que o mundo diz torna-se amigo dele e automaticamente inimigo de Deus (Tiago 4.4). Nesse sentido, o Bispo Renato fez um alerta: “você tem que tomar uma decisão. Se você é guiado pelo Espírito Santo, não pode ir no caminho de todo mundo, você não pode seguir o que as pessoas fazem. Tudo o que o Espírito Santo faz em nossa vida é nos guiar, mas somos nós quem temos que obedecer”.
Vida de mentira
Para a cabeleireira Juliana Ribeiro Furtunato da Costa, de 33 anos, mentir era a coisa mais natural que existia. “Eu cresci com pessoas que agiam assim, então eu achava que estava fazendo o certo”, conta. Na infância, a família dela passou por dificuldades financeiras que pioraram com a morte do pai. Adolescente, Juliana deu início a um relacionamento com um rapaz por conveniência e foi morar junto com ele. “Pelo fato dele ajudar minha mãe, eu fiquei com ele mais por necessidade e gratidão”, revela. No trabalho, por meio de algumas amizades, vieram as sugestões para que ela fizesse o que é errado. “Eu ia para os barzinhos e dizia que era solteira. Me envolvi com alguns homens em troca de presentes. Quem me via arrumada dizia: ‘eu quero ser ela’. Mas por dentro eu era vazia, egoísta e calculista. Eu achava que andar bonita já era o suficiente, mas eu sentia um vazio muito grande e ódio no coração”, relata.
Em meio a mentiras e traições, o relacionamento de dez anos acabou. Alguns meses depois, Juliana começou uma relação com o homem com quem hoje é casada, mas os problemas continuaram. Foi nesta época que um primo dela a convidou para ir à Universal. “Eu comecei a ir todos os domingos e estava gostando da Palavra e me sentindo bem. Depois, comecei a frequentar durante a semana e me batizei nas águas, só que eu mentia e não praticava o que eu ouvia. Eu tinha muita mágoa, crise de ansiedade, raiva das pessoas e queria agir com a força do meu braço.”
Três anos se passaram, até que, em um exame de rotina, o médico a diagnosticou com um câncer no colo do útero. Naquele momento, ela conta que a sua consciência a acusou: “pensei: ‘estou indo à Igreja, mas não está resolvendo, porque eu não estou obedecendo de fato e de verdade’”, recorda.
Por medo da doença e desejando ser curada, Juliana fez um voto com Deus e deixou de consumir bebida alcoólica, mas a mentira continuava sendo uma prática. “Eu tirava vantagem das pessoas, comprava e não pagava e era nervosa. Fiquei por sete anos dentro da Igreja, mentindo, falando mal das pessoas, não fazendo a Vontade de Deus, não cumprindo meus votos. Eu mentia de uma forma que parecia verdade, mentia por qualquer coisa”, afirma.
Um dia, em uma reunião, ela ouviu falar sobre o Espírito Santo, e seu irmão que tinha apenas 13 anos disse que estava disposto a buscar a Presença de Deus. Aquilo constrangeu Juliana. “Eu pensei: ‘meu Deus, meu irmão chegou agora e está com essa preocupação e eu estou há anos levando as coisas na brincadeira’”.
Cerca de dois anos atrás, Juliana deu a devida atenção à pregação que ouvia na Igreja. “O Pastor começou a falar que, se a pessoa que ficasse mentindo morresse, não seria salva e aquilo me fez tomar uma decisão”, conta. Então, durante uma campanha de fé, Juliana confessou para Deus tudo o que fazia de errado. “Passei a ter santidade nas mínimas coisas. Compro e pago, gosto das minhas coisas certas. Reencontrei pessoas e paguei o que eu devia e pedi perdão. Hoje eu tenho uma vida limpa, digna”.
Bem casada e com um filho de 4 anos, Juliana viu acontecer em alguns meses o que não havia acontecido em anos. “Quando eu entreguei a mentira e comecei a falar a verdade, Deus entrou e começou a trabalhar na minha vida. E hoje eu posso falar que foi a melhor coisa que eu fiz. Vejo que andar na verdade não é difícil, difícil foi viver na mentira. Andar na verdade é o que vale a pena”, conclui.
Desarmado da mentira
Quem vê Robson Ruis, de 36 anos, não imagina que até 12 anos atrás ele estava no submundo do crime, envolvido com tráfico internacional de armas e havia sido preso por mais de 20 vezes. Com o dinheiro do crime, ele comprou carros, casa com piscina e vivia uma vida de ostentação. Mas, por trás daquele suposto poder, o que havia era medo e vazio. “Eu e minha esposa não dormíamos direito, passávamos as madrugadas andando dentro de casa sem ter paz. Eu tinha medo 24 horas da morte”, conta.
Durante as madrugadas sem dormir, Robson, conforme recorda, diz que toda vez que ligava a televisão e assistia à programação da Igreja Universal era exibido o testemunho de pessoas que abandonaram a vida errada. Aquilo chamava a sua atenção, mas ele continuava no crime.
Um dia, após sofrer um atentado, Robson decidiu se vingar. A caminho da emboscada, ele passou em frente a uma Universal e decidiu parar para pedir uma oração de proteção. Ao entrar, foi recebido gentilmente por um obreiro que não o conhecia e nem sabia suas intenções, mas prontamente orou por ele. “A oração dele foi inesquecível. Ele disse: ‘Senhor, não sei por que ele chegou aqui, mas o Senhor sabe. Eu não sei quais são os pensamentos, mas o Senhor conhece e, se for um pensamento ruim, tira dele e coloque os Teus pensamentos”, relembra. Robson revela que não foi mais o mesmo depois daquela oração. Ao sair da Igreja, ele cancelou o ataque e, então, decidiu voltar. Atendido pelo Pastor, contou toda a sua história e reconheceu que precisava abandonar aquela vida errada, mas não sabia como. O Pastor o questionou se ele estava disposto a ter uma vida nova e, dizendo que sim, Robson foi orientado a levar todas as armas em uma delegacia. “Eu pensei: ‘esse cara tá doido! É claro que eu vou ser preso’”, revela. Mas, quando o Pastor lhe disse que Deus era com ele, aquela Palavra lhe encheu de coragem e ele saiu disposto a fazer o que era certo, independentemente das consequências. Ele colocou as 192 armas no carro e, assim que chegou na delegacia, recebeu voz de prisão. Surpreso, o delegado questionou por que ele estava se entregando. Robson, por sua vez, contou que havia ido à Universal e que o Pastor havia lhe orientado para que entregasse todo aquele armamento à polícia. As armas ficaram apreendidas e Robson foi preso.
Ao sair da prisão, um tempo depois, ele e sua esposa voltaram para a Igreja decididos a viver de acordo com a Verdade. “Nos entregamos 100% a Deus. Eu abri mão de tudo. Tudo que eu tinha no crime ficou no crime. Naquele dia, fiz uma oração: ‘Deus, eu não tenho nada para Te oferecer, tudo que eu tenho é a minha vida’. Coloquei as mãos no Altar e disse: ‘recebe a minha vida’”.
Ele se batizou nas águas e, para andar na Verdade, entendeu que precisava do Espírito Santo. Depois que foi batizado com Ele, viu sua vida ser completamente preenchida. Ironicamente,
Robson trabalha atualmente como segurança patrimonial. Consciente de todo mal que causou há inúmeras famílias, ele aproveita toda oportunidade para levar às pessoas a Verdade que liberta e hoje a sua única arma é a Palavra de Deus. “Não tenho várias casas nem carro. Tenho apenas a casa onde moro e uma moto conquistada com muito sacrifício. Mas adquiri o bem maior que uma pessoa poderia conquistar que é o Espírito Santo, que é ter paz. Tenho a consciência tranquila. Hoje eu consigo dormir, não tenho mais medo da morte e vivo a minha vida dentro da Lei, uma vida reta”, finaliza.
Pague o preço
O que você decide fazer diante da verdade? Não fazer nada a respeito é decidir continuar nas trevas, é rejeitar a Luz. Contudo, se decidir deixar a mentira e seguir a Luz, saiba que enfrentará lutas. Não espere aplausos de quem vive nas trevas, pelo contrário, eles vão perseguir você, mas a Verdade irá honrá-lo.
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