Cerca de 48 cidades do estado de São Paulo ficaram em alerta devido à onda de incêndios que atingiu a região.

Entenda:

O fogo começou na sexta-feira (23), com focos registrados também no Distrito Federal e em Goiás, além de São Paulo.

Com rodovias interditadas e a fumaça afetando o clima de diversas cidades, devido à emissão de gases com grandes  quantidades de dióxido de carbono (CO2),um gabinete de crise chegou a ser montado na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo.

O que você precisa saber:

As autoridades estaduais e federais afirmaram que os incêndios aconteceram de forma simultânea em lugares diferentes, o que justifica uma ação organizada e criminosa.

Além disso, outros fatores também foram apontados pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“Ventos fortes, baixíssima umidade relativa do ar, estiagem prolongada e muito calor. Então, qualquer coisa gerava uma ignição. Qualquer coisa, um caco de vidro, um alumínio que pode provocar ignição e começar esses incêndios”, disse.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também destacou a situação e a necessidade de haver uma guerra contra o fogo.

“Tem uma situação atípica. Você começa a ter em uma semana, praticamente em dois dias, vários municípios queimando ao mesmo tempo. Isso não faz parte da nossa curva de experiência na nossa trajetória de tantos anos de abordagem do fogo”, pontuou a ministra.

E continuou: “Em São Paulo, não é natural, em hipótese alguma, que, em poucos dias, você tenha tantas frentes de incêndio envolvendo concomitantemente vários municípios. Mas, obviamente, isso aí são as investigações que vão dizer.”

Já nesta segunda-feira (26), o governador Tarcísio afirmou que não há mais pontos ativos de fogo e que três pessoas foram presas em flagrante, em lugares distintos e agora um inquérito investigará a motivação do crime.

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