A fé que incomoda
Durante uma palestra para o curso de pósgraduação em filosofia da Universidade de São Paulo (USP), Marilena Chauí, filósofa e membro-fundadora do Partido dos Trabalhadores (PT), falou do seu livro Introdução à história da filosofia, vol. 3: a Patrística – introdução ao nascimento da filosofia cristã e comentou que algo que a deixa agoniada é quando usa carros por aplicativo e o motorista lhe diz “fica com Deus”. Ela declarou: “então, eu sei que ele é ‘pentecostalista’, que ele é fundamentalista. Eu fico desesperada com essa ideia, de que isso se irradiou por dentro da sociedade de uma maneira tal que o cristianismo terá quantas metamorfoses forem necessárias para se manter (…). É uma intervenção deliberada sobre o pensamento, sobre a ação e sobre a afetividade. Então, tem que examinar como é que isso começou” e por isso ela escreveu esse livro anticristão. Durante a palestra, ela não escondeu seu incômodo, perplexidade e indignação pelo fato de o cristianismo transcender a religião e se espalhar por toda a sociedade – ela não poderia estar mais certa!
Apesar do discurso enviesado e preconceituoso da filósofa, um vídeo viralizou nas redes sociais ao revelar o porquê dela estar correta em seus argumentos. Em vídeo, Teófilo Hayashi destaca que o cristianismo se recusa a ser apenas um rótulo associado à religião ou à filosofia. “A leitura dessa respeitada filósofa de esquerda não poderia estar mais correta. E a razão é simples: o cristianismo é mais que uma religião (…), é uma fé abrangente, é um relacionamento verdadeiro com o Deus Vivo que preenche todas as gavetas da nossa existência e, sim, essa fé vai afetar a sociedade ao nosso redor porque Cristo foi quem nos deu uma missão de discipularmos nações com os princípios do Reino de
Deus”, explicou.
Essa atuação foi determinada pelo Senhor Jesus quando disse “… ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado …” (Mateus 28.19-20). A fé cristã tem um profundo impacto na sociedade porque ela é muito mais do que uma mera religião e, mesmo que os cristãos sejam perseguidos há mais de dois mil anos, o cristianismo se pauta nos princípios e valores descritos na Bíblia e, por isso, influenciou, influencia e seguirá influenciando os direitos humanos, a moralidade, a ciência, a educação, a cultura, a linguagem e tudo que constitui uma sociedade.
Hayashi também ressaltou que Marilena acertou ao dizer que “o cristianismo terá quantas metamorfoses forem necessárias para se manter”, porque ele de fato se adaptou a todas as adversidades enfrentadas ao longo da história e das nações, mantendo-se relevante e em constante crescimento. “Nem Nero, nem o comunismo chinês, nem o islã, nada consegue parar o crescimento, o avanço da igreja. A igreja continua expandindo em número, em qualidade, em influência. A igreja de Jesus Cristo é imparável e o resultado é esse: por quase 2 mil anos impérios vão, impérios vêm, sistemas de governo vem e vão embora, mas a igreja continua de pé. Então, por mais indignada que ela fique com isso, ela está certa. O cristianismo continua avançando, vai continuar avançando até que Jesus volte e para você, cristão, não é hora de retroceder. É nosso turno. Vamos continuar levando e devemos levar a transformação, servindo as necessidades que encontramos nesse mundo por onde formos, até que os reinos deste mundo se tornem o Reino do nosso Deus como está em Apocalipse 11.15”, concluiu.
Saiba mais:
Leia as demais matérias dessa e de outras edições da Folha Universal, clicando aqui. Folha Universal, informações para a vida!