No dia 6 de setembro, detentas da Penitenciária Feminina de Teresina, capital do estado do Piauí, nordeste do País, entregaram verdadeiramente as suas vidas ao Senhor Jesus e tomaram a decisão de se batizarem nas águas, iniciando uma vida nova com o Altíssimo. A iniciativa foi organizada e realizada pelo programa social Universal nos Presídios (UNP).

Mais informações sobre o momento:

• A ação durou cerca de duas horas;
• 22 detentas foram batizadas;
• Diversas autoridades da unidade estiveram presentes, entre elas, assistentes sociais; agentes penitenciários e a diretora da penitenciária;
• Também participaram do momento coordenadores da Assistência Religiosa da Secretaria de Justiça do estado do Piauí.
• O batismo também contou com a presença de outras detentas da unidade que assistiram e prestigiaram o momento;
• Ainda na oportunidade, foram entregues exemplares do livro “A Luz do Presidiário”, de autoria do Bispo Edir Macedo, e também 22 Bíblias.

Mensagem transmitida no dia:

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” 2 Coríntios 5:17

Com base na passagem bíblica contida acima, todos os presentes, em especial as detentas que foram batizadas, puderam entender a importância do arrependimento e, sobretudo, sobre não seguir o coração e usar a fé inteligente.

O que disse o responsável pelo UNP no estado:

De acordo com o Pastor Iderlei Rochel Luna, responsável pelo trabalho evangelístico do Universal nos Presídios (UNP) no estado do Piauí, o momento e a Palavra levada a todas foi de suma importância.

• “Levamos a Palavra do arrependimento, conscientizando-as que devemos agir com base na razão e não nas emoções. Por meio dessa consciência, muitas deixaram, e têm deixado, a vida errada”, compartilhou ele.
• “O novo convertido é uma pessoa ressocializada. Ele é um a mais na igreja e um a menos no crime”, finalizou o Pastor.

Testemunho de transformação:

Ainda durante o momento, uma das voluntárias do UNP, Tarciana Kelly, compartilhou o seu testemunho e, sobretudo, sobre a sua decisão.

Ela viveu na criminalidade, traficando, fazendo assaltos e foi presa por 4 vezes. Quando estava com a liberdade privada, ela era considerada um terror na cadeia. Arrumava confusão com as outras detentas e também com as agentes.

Contudo, na prisão, ela começou a participar das reuniões da Igreja. Foi então que Tarciana decidiu se entregar e se batizou nas águas ainda dentro da unidade. Quando ela saiu foi direto à Universal onde começou a participar assiduamente das reuniões.

Há cinco anos, ela vive de forma digna, tem seu trabalho e é voluntária do grupo UNP.

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