Na guerra do Sudão, cristãos sofrem abusos perversos

Saiba em detalhes o que acontece no país

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Durante a guerra que acontece no Sudão, espalham-se acusações de violações graves dos direitos humanos, principalmente contra cristãos.

Entenda:

O Portas Abertas noticiou que tanto exército quanto o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, da sigla em inglês) foram responsáveis por abusos e estão sendo convocados a uma negociação de acordo de paz, a fim de controlar a crise que atinge o Sudão, desde quando a guerra civil cresceu no país, em 2023.

Sendo assim, os cristãos são os mais vulneráveis, pois moram na capital do país, local do epicentro do conflito.

Conforme o relatório da organização Human Rights Watch, “o grupo Forças de Apoio Rápido cometeu inúmeros abusos sexuais individuais e coletivos, forçou mulheres e meninas a se casarem com os militantes em Cartum e dominou a cidade a ponto de bloquear a entrada de ajuda emergencial. Além do RSF, o próprio exército do Sudão atacou trabalhadores da área da saúde, clínicas e socorristas, o que é considerado crime de guerra”.

Abusos perversos:

Além disso, há relatos de abusos em que cinco militantes do RSF abusaram de uma única jovem. Sendo que outras foram trancafiadas nas próprias casas e algumas violentadas na frente dos familiares. O Portas Abertas destacou que os casos atribuídos ao exército sudanês são menos frequentes, mas mesmo assim, preocupantes, onde meninos e rapazes foram abusados sexualmente e presos por soldados.

“Muitos cristãos foram obrigados a deixar suas casas e estão em constante risco”, afirma Fikiru*, especialista do Portas Abertas sobre a perseguição no Oeste Africano. Ele também explicou que muitos membros das igrejas que poderiam prestar socorro nesse momento de crise estão vulneráveis ou partiram como deslocados internos.

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