A história de Neemias, à primeira vista, trata de um povo, Israel, que um dia foi temido (na época da @seriereis), mas que agora existe apenas pelo favor de um império — a Pérsia (sim, o mesmo império de Xerxes, da história da Rainha Ester, lembra?).

Embora os persas tenham permitido que os israelitas retornassem a Jerusalém e reconstruíssem seu templo (destruído por Nabucodonosor — lembra da novela “O Rico e Lázaro”?), eles não entendiam o ódio gratuito das nações ao redor contra Israel (assim como hoje, algo muito presente, mas reportado apenas por algumas emissoras corajosas, como a Record).

No entanto, nas entrelinhas, a nova minissérie @serieneemias não trata apenas disso. Ela fala sobre valor próprio.

Os muros não servem apenas para proteção e divisão, mas também para estabelecer limites. Casas e empresas sem muros podem ser facilmente invadidas. Agora, pense em uma pessoa que não tem limites. Certamente você conhece alguém assim. Todo mundo se aproveita dela, abusa e tira vantagem. E era exatamente isso que acontecia com Israel na época de Neemias. Ninguém respeitava o povo.

A construção dos muros da cidade era uma maneira de se valorizar, de exigir respeito e de dizer “basta!”. Nós temos um Deus, somos um povo, e temos direitos.

Quando levantamos os muros em nossa vida, tudo muda. E é exatamente por isso que muitos se opõem a isso. Existe uma agenda que promove ideias como “ninguém é de ninguém”, “seja sem limites”, “resista às autoridades”, “vale tudo pela felicidade”, etc. Esses são os Sambalates da vida.

Então, ao assistir ao primeiro capítulo, que estreia nesta segunda-feira, dia 30, pelo @univervideo, tenha esse olhar. É uma história espiritual, para os espirituais.