Entrelinhas abordou o tema “traumas do passado”
Acompanhe o programa que foi ao ar no domingo, 13 de outubro, e saiba mais
No programa Entrelinhas do dia 13 de outubro, o Bispo Adilson Silva e o Pastor Filipe Santos abordaram o tema “traumas do passado”.
Algumas experiências ao longo da vida podem deixar marcas que geram traumas, mágoas e sentimentos negativos. Muitas pessoas, sem saber como resolver essas dores internas, acabam tentando suprir o vazio que sentem com relacionamentos e conquistas materiais. Mas que não resolvem o problema. Porque, quando o vazio que se sente é na alma, ele só pode ser preenchido por meio de um relacionamento estreito com Deus.
O que foi dito sobre o tema:
- “As pessoas quando têm um trauma, um vazio na alma, elas começam a idealizar uma vida. Acreditam que se tiverem determinadas conquistas, o problema vai se resolver. Muita gente, por exemplo, contrai matrimônio, ou vai morar com uma pessoa, porque tem problemas na família e aí vem aquele pensamento: ‘se eu formar uma outra família minha vida vai ser um pedacinho do céu’. A pessoa encontra alguém, (…) tem filho (…) conquista casa, carros (…) na verdade, a pessoa não se realiza, não se preenche. Tem pessoas que chegam assim ao topo, ao ápice do sucesso, e depois de conquistar mundos e fundos percebem que o vazio está até maior do que no início”, observou o Bispo Adilson.
- “A pessoa chega a dizer ‘eu não sei o que acontece comigo’. Troca de relacionamento, troca de trabalho, troca de profissão. Só que o tempo está passando, essa frustração está aumentando, esse buraco no peito está crescendo. Chega uma hora em que a pessoa se vê perdida e por não encontrar a saída essa dor fica maior”, comentou o Pastor Filipe.
O problema não era externo, estava dentro dela:
Ao longo do programa, a convidada Edjânia contou a sua história. Ela sofreu um abuso aos quatro anos de idade.
Criada longe dos pais, ela se viu muitas vezes desamparada e vulnerável. Morava com os avós, mas se sentia abandonada, rejeitada e passou a alimentar ódio e mágoa contra eles.
O abuso aconteceu justamente de uma pessoa que frequentava a casa dos avós como se fosse da família. A partir daí, começou também a culpar os pais por não estarem ali cuidando dela naquele momento, permitindo que aquilo tivesse acontecido.
Aos 10 anos, Edjânia voltou a morar com a mãe, mas isso não resolveu o sentimento de carência com o qual cresceu. Sentia um vazio, que chamava de cratera de tão grande, uma sensação de querer suprir algo que estava faltando. Já adulta, morando em outro estado, recebeu a notícia de que a pessoa que abusou dela na infância, havia morrido tragicamente. A notícia não a libertou. Ela permanecia com mágoa de uma pessoa morta.
Edjânia tentou suprir o sentimento de vazio com um relacionamento, mas não adiantou. Ela se casou, teve um marido atencioso, engravidou, teve uma filha. Mas o problema não era o seu relacionamento, e também não era externo, o problema estava dentro dela. Ela era uma pessoa triste, amargurada. Logo veio o divórcio. Em seguida, chegou a se formar na faculdade, mas não exerceu a profissão porque se sentia incapaz.
As dores emocionais começaram a afetar a saúde física de Edjânia, a ponto de ir para o hospital. Recebeu receita com tratamento à base de remédios para ansiedade e depressão. Mas não os tomou. Ela sabia qual era o problema, o que tinha que fazer, onde poderia ir, mas não encontrava forças. Assistia aos programas da Universal na televisão, fazia orações, mas ficava em casa. Até o dia em que decidiu ir pessoalmente buscar ajuda.
Assista ao programa na íntegra e veja como Edjânia encontrou a paz:
“A Minha Família na Árvore da Vida”:
Neste mês de outubro, em toda Universal, estamos colocando a nossa família na presença de Deus. Será dada a continuidade neste propósito e, assim, para os que participaram da primeira oração, que foi realizada no domingo, dia 13 de outubro, é importante manter a fé, insistindo diante de Deus.
Participe do propósito de fé “A Minha Família na Árvore da Vida”.
Compareça às 7h, 9h30 ou 18h. No Templo de Salomão, localizado na Av. Celso Garcia, 605, no Brás, em São Paulo. Ou clique aqui e encontre também um templo mais perto de você.