Uma decepção amorosa atrás da outra
Deuzamar de Oliveira entrou em depressão depois de vários relacionamentos malsucedidos, o que mudou quando ela decidiu se relacionar com DeusDeuzamar de Oliveira entrou em depressão depois de vários relacionamentos malsucedidos, o que mudou quando ela decidiu se relacionar com Deus
A autônoma Deuzamar Rodrigues Santana de Oliveira, de 54 anos, conta que nasceu em uma fazenda no município de Porto Nacional, que na época era parte do Estado de Goiás e atualmente pertence ao Tocantins.
A família era grande e ela tinha 12 irmãos. Ela diz que, apesar do carinho dos pais, não era feliz: “eu era uma criança triste e, conforme fui crescendo, passei a ter medo de tudo, como de ficar sozinha, do escuro e de que minha mãe ou meu pai morressem. Eu via vultos e não dormia bem. Já na adolescência me tornei rebelde. Na escola ninguém podia olhar torto para mim que eu já queria bater, jogava cadeira nos colegas e era explosiva”.
Aos 15 anos, ela ficou noiva de um rapaz, mas ele foi passar uma temporada a trabalho em São Paulo e foi quando Deuza, como é conhecida, teve sua primeira decepção amorosa. Ela lembra o que aconteceu: “meu irmão também foi para São Paulo e de lá me mandou uma carta, na época não existia internet, avisando que meu noivo estava me traindo. Naquele dia, decidi que não me casaria mais com ninguém e, sem direção, resolvi que me envolveria com o primeiro homem que aparecesse só para engravidar”.
Pouco tempo depois, escondida da família, ela engravidou de um homem mais velho e logo veio a segunda decepção amorosa, conforme relata: “ainda grávida, descobri que ele era casado e não me assumiria. No fundo, eu queria uma família. Quando meu pai descobriu a gravidez, ele disse que me colocaria para fora de casa e que não aceitava uma filha naquela situação. Fiquei alguns dias na casa de uma amiga até que o pai da minha filha aparecesse e alugasse um cômodo”, conta.
Quando a criança nasceu, foi diagnosticada com luxação congênita do quadril, uma condição comum em bebês que se caracteriza por um desenvolvimento anormal da articulação dessa região. Aos cinco anos, a bebê passou por uma cirurgia que a deixou com uma diferença de cinco centímetros de uma perna para outra.
Deuza ainda sofreu em mais um relacionamento amoroso. Ela relata o que viveu nesse período: “eu não tinha direção nenhuma, passei a me relacionar com uma pessoa que me deu uma carona. Ele se apegou muito a mim, mas eu não gostava dele. Eram brigas com agressões físicas e verbais de ambas as partes. Mesmo assim, fiquei com ele por 11 anos. Me separei quando percebi que poderia ser morta a qualquer momento e que estava colocando a vida da minha filha em perigo”.
Com a vida amorosa em ruínas e a filha sofrendo bullying na escola, Deuza entrou em depressão. O vazio e a tristeza que sempre existiram em sua vida se intensificaram. “Para me ajudar, minha irmã foi morar comigo. Ela já frequentava a Universal e me convidava para ir à Igreja. Eu resistia, até que um dia a acompanhei a uma reunião”, diz.
Hora da mudança
Foi em 1997 que Deuza conheceu a Universal e a partir daí começou a construir uma nova história. Ela passou pelo processo de libertação, abandonou os erros e entendeu a importância de ter o Espírito Santo como o guia de sua vida. Ela detalha como isso ocorreu: “o Espírito Santo veio sobre mim pouco depois que me batizei nas águas. Lembro de ter feito uma oração sincera. Pedi a Deus que não me deixasse voltar para casa vazia como estava e Ele veio sobre mim. Toda tristeza ficou para trás e hoje só lembro do meu passado para dar testemunho. Faz 29 anos que estou nessa fé e desde então sou feliz”. Ela afirma que os obstáculos ainda existem, mas a direção de Deus em sua vida a ajuda a solucioná-los.
Deuza destaca outras conquistas que viveu a partir de então: “me casei com um homem de Deus. Somos felizes, servimos a Deus juntos, minha filha foi curada completamente e hoje serve a Deus no Altar como esposa de pastor. Hoje não nos falta nada e tudo veio da Fé depositada no Altar. Deus não fica em dívida com ninguém”.