Uma vez, o Senhor Jesus foi fazer uma refeição na casa de Levi, que veio a se tornar um dos discípulos, que ficou conhecido como Mateus. Ele trabalhava para Roma, mesmo sendo judeu. Você tem que entender que o publicano era pior do que um pecador, ele era considerado um traidor do povo judeu.

E estavam, ali, escribas e fariseus murmurando. “Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os Teus comem e bebem?” (Lucas 5:33).

Nós vemos a futilidade das comparações, porque quem fez a pergunta estava comparando os discípulos do Senhor Jesus com os discípulos dos outros. Entenda que 99% das comparações são inúteis, porque cada pessoa é única. Comparar uma pessoa com a outra pode ser até prejudicial, por você esperar em uma pessoa algo que você vê em outra. As comparações são exercícios inúteis.

Veja, por exemplo, como Jesus respondeu: “Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles?” (Lucas 5:34). A festa de casamento naquela época era bem diferente do que temos hoje. O noivo ficava separado da noiva e ele tinha os seus amigos. Aquele período pré-casamento era de muita alegria (diferente da ideia que se tem hoje com a “despedida de solteiro”, de que o casamento é um fardo). Quando o noivo se preparava para o casamento, ele ficava feliz. Ele iria se tornar um homem de verdade, seria respeitado, teria a sua própria família (uma mentalidade completamente diferente da encontrada nos dias de hoje).

Então, Jesus disse que os discípulos não tinham a necessidade de jejuar porque o “Noivo” (Ele mesmo) estava com eles. Imagine fazer parte do grupo mais privilegiado da história da humanidade. Assim foram os discípulos, que estiveram com Ele por cerca de três anos.

E Ele continuou: “Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão” (Lucas 5:35). Ele estava falando de Sua própria morte e que Ele seria arrancado dos discípulos.

Jesus está nos mostrando que o jejum é um recurso que nós temos no momento em que a alegria é arrancada de nós.

Eu não sei qual momento você está vivendo. Talvez esteja tudo bem com a sua vida, neste momento. Mas pode ser que algo tenha sido arrancado de você. Muitos tiveram o “noivo” arrancado de suas vidas, no dia da perda, da dor, da decepção, da frustração (e todos nós estamos sujeitos a passar por esses momentos na vida).

Porém, Jesus nos ensina a jejuar, a partir para a fé. Em vez de ficar chorando, o que você tem que fazer? Você tem que jejuar, orar, ler a Palavra de Deus, ir à igreja, você tem que reagir. Do contrário, a dor vai lhe devorar.

Se você está bem, dê graças a Deus. Não se encha de glória. Mas, se não é o seu caso, mergulhe com fervor nas “armas” espirituais, porque são elas que vão lhe ajudar. E, muito em breve, você terá um testemunho para dar sobre tudo isso.

Medite nisto e confira a mensagem completa no vídeo acima.