Iniciativa leva alegria e esperança a orfanato de Maputo
Mais de 300 pessoas foram beneficiadas com doações, serviços gratuitos e apresentações culturais em Moçambique
Voluntários do projeto Uniforça — iniciativa da Força Jovem Universal (FJU) — realizaram, no dia 15 de fevereiro, uma ação social na Aldeia de Crianças SOS, orfanato localizado em Maputo, capital de Moçambique. A visita, que aconteceu pela primeira vez no local, beneficiou 153 pessoas e teve como objetivo proporcionar apoio às crianças e adolescentes que vivem na instituição.
O diretor da Aldeia de Crianças SOS, Pelengue Samuel, ressaltou a importância dessa interação com os voluntários da FJU: “Isso vai permitir que menores e jovens criem contatos e novas experiências. O apoio que recebemos fará toda a diferença no dia a dia deles”, destacou.
A ação contou com doações de roupas, produtos de limpeza e materiais escolares, além de serviços gratuitos como aferição de pressão, teste de glicemia, manicure, corte de cabelo e tranças. Os voluntários também prepararam um almoço especial e promoveram apresentações culturais, oferecendo um dia de alegria e cuidados essenciais para aqueles que, muitas vezes, não têm acesso a esses recursos.
Fátima Sara, uma das jovens que vive na Aldeia desde a infância e está prestes a passar para a fase de reintegração social, expressou sua gratidão: “Estou satisfeita. Espero que não venham só mais vezes, mas que também nos ajudem a participar de outros eventos da FJU”.
Transformando realidades
Além da Aldeia de Crianças SOS, o projeto Uniforça realizou, em janeiro, o trabalho social em outros dois orfanatos de Moçambique: um no distrito de Manhiça e outro na província de Gaza. No total, as ações nas três localidades favoreceram 302 pessoas, com o apoio de 109 voluntários.
Segundo Fabrício Orlindo, responsável pela ação, o objetivo foi ir além do apoio material e oferecer, também, palavras de motivação e encorajamento: “Quisemos mostrar para eles que são capazes e que o que hoje parece ser um problema, amanhã pode ser um relato de superação”, afirmou.
Para o voluntário Cleyton Machava, a experiência foi transformadora. “Dar sem esperar nada em troca me levou a perceber como essa iniciativa fez diferença na vida de quem estava ali. Isso me deixou muito satisfeito”, comentou.