Cerimônia de troca das bandeiras reúne mais de 20 mil pessoas
A solenidade no Templo de Salomão contou com a presença especial do Bispo Edir Macedo e o comparecimento de diplomatas de 27 países
O primeiro dia de junho teve um significado especial para mais de 20 mil pessoas que compareceram à Cerimônia da Troca das Bandeiras, no Templo de Salomão, em São Paulo, SP. Pastores, obreiros, evangelistas, jovens e convidados de diversas localidades presenciaram o hasteamento de 128 bandeiras – que representam as nações nas quais a Universal realiza o trabalho evangelístico e mais a bandeira da Universal – e puderam refletir, em seguida, sobre a obediência e a missão que o Senhor Jesus deixou aos Seus discípulos: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a todas as criaturas”, como está escrito no livro bíblico de Marcos, 16.15.
Com essa mensagem, o Bispo Renato Cardoso falou da responsabilidade que todos os servos que já tiveram a fé revelada têm de espalhar a todas as nações as “boas notícias” contidas na Palavra de Deus. “Aonde chegar o Evangelho verdadeiro, não a religião, aquela nação é abençoada. Assim como foi prometido ao nosso pai na fé, Abraão, que, através da fé revelada a ele, todas as famílias da terra seriam abençoadas.” (Genesis, 12.2-3).
O Bispo apontou que os países possuem diferenças, problemas ou guerras. No entanto, reforçou que se todos derem ouvidos à voz de Deus as dificuldades cessarão. “Esta é a missão do Evangelho: levar paz, a Palavra de Deus, que a une as nações.”
O momento foi prestigiado por representantes diplomáticos de 27 nações: Rússia, República Dominicana, Albânia, Benim, Armênia, Senegal, Chile, Nigéria, Namíbia, Austrália, Emirados Árabes, Moçambique, Ucrânia, Espanha, Guiné-Bissau, Estados Unidos, Uruguai, Cabo Verde, Angola, Chipre, Turquia, México, Bolívia, Equador, Tanzânia,
Quênia e Haiti.
A todas as nações
Desde a inauguração do Templo de Salomão, em 2014, a Universal se expandiu por mais 14 países. Hoje, ela está presente em 127 nações.
Em cada um desses lugares, há pastores – com suas respectivas esposas –, voluntários, obreiros e membros que saíram do Brasil em direção a locais com idiomas, costumes e climas diferentes do que estavam acostumados. São pessoas que receberam do Senhor Jesus uma vida plena e, então, se dispuseram a dar as suas vidas também pelo próximo.
Em todo momento e em qualquer lugar no mundo, existem pessoas dando o melhor de si e cuidando umas das outras. “Mesmo com todas as lutas e perseguições, não olhamos para os lados nem para o que estão falando ao nosso respeito. Nós focamos na Palavra de Deus. Em que Ele nos diz que, se obedecemos essa Palavra, ela tem que se cumprir, porque não é a palavra do homem, mas a de Deus”, enfatizou o Bispo Renato Cardoso.
A solenidade também contou com a oração especial do Bispo Edir Macedo direcionada às nações. Ele determinou que, assim como nos lugares onde a Palavra de Deus encontrou chão fértil para ser semeada existiu nelas paz e prosperidade, o mesmo ocorreria nos países que estão divididos e em conflitos.
Cerimônia para todos
Enquanto acontecia a solenidade, intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) viabilizavam o acesso do evento a surdos presentes no local. O Pastor Rondineli da Silva, responsável pelo trabalho da EVG Libras, afirmou que os surdos participaram do evento normalmente graças ao projeto. “Isso tem sido muito importante porque são almas, e é necessário alcançar a todos.”
Dia especial
Antes de começar, a cerimônia já era especial para muitas pessoas que estavam na expectativa, como Ariane da Cunha, de 24 anos e sua mãe, Elizabete da Cunha, (foto abaixo) de 43 anos. Elas saíram de Campinas, no interior paulista, para chegar ao local quatro horas antes do início.
“Desde o primeiro dia que ouvi falar desta cerimônia especial, me preparei, porque quero dizer ‘eis me aqui’ para o Senhor, que Ele pode contar comigo”, disse a jovem.
De maneira semelhante ocorreu com a cozinheira Joana Darc, de 66 anos – obreira há 19 anos. “Estou me preparando já faz dois dias, e eu pedi para Deus para sair daqui diferente no meu modo de agir e pensar.”
A cerimônia foi encerrada com a oportunidade que todos tiveram de entregar a vida a Deus e a explicação do real sentido dessa entrega: que não deve ser apenas com palavras, mas com o fato de priorizar o Senhor Jesus nas atitudes acima de todas as coisas.