O princípio espiritual da fidelidade apoia-se em algo que a maioria das pessoas despreza: a lealdade nas pequenas questões.

O Senhor Jesus disse que a genuína dedicação é vista, primeiramente, na maneira como lidamos com os menores detalhes da vida.

Ao ser infiel no pouco, o ser humano mostra não ter sua consciência sensível à voz de Deus em nenhuma outra circunstância.

É fácil entender esse conceito, pois tudo que vemos grande hoje, um dia começou pequeno. Como, por exemplo, aqueles que cometem erros graves, um dia começaram com deslizes insignificantes.

Quem roubou altos valores monetários certamente começou com pequenos furtos, como levar para a casa uma caneta do seu local de trabalho.

Quem hoje engana e prejudica outros, sem qualquer peso na consciência, começou sua carreira de trapaceiro ao contar pequenas mentiras.

Então, essa desonestidade, que está tão entranhada em nossa sociedade, tem o seu início individual quando a pessoa ignora o pilar do caráter e da honradez que está em considerar a fidelidade em tudo. Digo isso, principalmente, naquilo que ninguém repara pois, os homens podem não ver a retidão nas menores atitudes, porém, Deus não somente vê, como recompensa.

‘’Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” Mateus 25.21

Essa visão da fidelidade no pouco serve de alerta para aquelas pessoas que dizem que serão dizimistas e ofertantes da Casa de Deus quando se tornarem prósperas, mas o princípio divino funciona justamente no oposto disso. Isto porque, se não há fidelidade no “pouco”, jamais haverá fidelidade no “muito”.

Ser fiel na menor tarefa, nas funções mais insignificantes ou nas menores questões da vida é o caminho que nos coloca no topo do coração de Deus. Isso porque Ele não nos julga pelas atitudes apenas, mas pelas intenções escondidas atrás delas. Logo, ser “fiel no mínimo”, revela quem de fato é fiel em tudo.