Fake news sobre coronavírus gera pelo menos 44 mortes no Irã
A informação foi divulgada pelo Irna, a agência de notícias do país
No dia 10 de março, cerca de 44 pessoas morreram por intoxicação, no Irã, após ingerirem álcool adulterado.
O motivo: uma fake news espalhou o boato de que bebidas alcoólicas ajudariam a combater o coronavírus. As informações são da agência de notícias nacional, Irna.
Dos 27 países afetados pela doença, o Irã apresenta, até o fechamento desta matéria, 354 mortes. Portanto, perde apenas para China e Itália. Este fato explicaria o desespero da população por medidas preventivas contra a doença.
Lamentavelmente, a fake news promoveu um problema maior do que o próprio coronavírus. Pois, só para ilustrar, na província de Juzestão, ocorreram 36 mortes por intoxicação. Isso é o dobro das vítimas por coronavírus, na mesma localidade.
A população recorreu ao produto adulterado, porque no país é proibida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas.
Leia também: O que essa foto de Trump e Trudeau pode nos ensinar sobre fakenews?
Fakenews: um grande problema na sociedade
Infelizmente, mesmo com os diversos alertas, há pessoas que ainda não filtram notícias falsas das notícias verdadeiras.
O grande mal deste comportamento é que os prejuízos resultantes de uma fake news pode custar até vidas, como foi o caso citado acima.
No mundo moderno, onde as informações são compartilhadas em alta velocidade pela internet, os consumidores de conteúdo devem ser cada vez mais críticos sobre a qualidade e veracidade do que está alimentando suas mentes.
Como detectar um fakenews?
De acordo com a Biblioteca Virtual do Governo do Estado de SP, há alguns detalhes comuns que podem ser identificados em uma fake news: “Montagens acompanhadas de fotos para provocar comoção, nojo ou indignação. Erros gramaticais/ortográficos em excesso, argumentos repetitivos e contradições. Citações de nomes de pessoas renomadas, instituições, marcas para dar credibilidade. Textos não datados”.
Entretanto, vale ressaltar que também pode acontecer de mídias ou instituições tradicionais divulgarem uma fake news intencionalmente.
Por exemplo, um boato pode surgir com o intuito de manchar a reputação de alguma figura pública ou de uma instituição.
Mentiras contra a Universal
Essa tem sido, ao longo dos anos, uma tática muito comum utilizada contra a Universal. Por isso, é muito importante ter cuidado com aquela parte da mídia que é preconceituosa.
Foi o que aconteceu com a enfermeira Débora, de 32 anos. Confira o vídeo abaixo e saiba como foi a experiência dela com as fake news contra a Universal:
Pensando em combater muitas dessas fake news, foi criado o blog “Mitos e Verdades”. Acesse e acompanhe o conteúdo.