Desprezados pela sociedade, mas não por Deus
Voluntários do UNP realizam acompanhamento mensal com familiares de detentos. Veja
Constantemente, familiares de detentos são vítimas de todo tipo de preconceito, julgamento e dificuldade. A pandemia do novo coronavírus fez aumentar os problemas para esta parcela da população. Presidiários estão impedidos, por tempo indeterminado, de receber visitas. O contato acontece apenas por cartas e envio de produtos pelo correio.
O projeto Universal nos Presídios (UNP) percebeu a importância de acompanhar essas pessoas e ajudar a suprir suas necessidades, principalmente espirituais. “Encontramos pessoas doentes, com dificuldades financeiras, depressão. Todas muito carentes, sobretudo, de Deus”, explica o Pastor Clodoaldo Rocha, responsável pelo grupo em todo o Brasil.
Dia da Visitação
No último domingo (14), o grupo promoveu o “Dia da Visitação”, para levar aos familiares de detentos doações e uma palavra de fé. De acordo com o Pastor Clodoaldo, 24 mil lares foram atendidos, quase 19 mil kits de alimentos e itens de higiene distribuídos e a participação de mais de 14 mil voluntários.
Uma das pessoas atendidas foi Liliane Regio de Andrade (foto ao lado), moradora da cidade de Franca, interior de São Paulo. Ela possui um filho encarcerado e, por não conseguir vê-lo, ela passou a ter problemas emocionais e até tentou o suicídio.
“Estava mal, discuti com meu esposo, chorei muito, além disso, tentei me matar. Estava perturbada. [Depois da oração] fiquei aliviada, foi Deus que trouxe vocês aqui”, relata.
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