Paciente tratado da COVID-19 no Brasil com plasma sanguíneo comemora recuperação
Segundo os médicos, a terapia com anticorpos de quem já se curou da doença é um método que apresenta menos risco no tratamento
Estudos no mundo todo em busca de um tratamento para conter a pandemia do novo coronavírus se mostram promissores. Entre as linhas de pesquisa está a terapia com plasma sanguíneo de pessoas recuperadas da COVID-19. No Brasil, no Rio Grande do Sul, um paciente, que ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por um mês e meio com a doença, comemorou a sua recuperação, após passar por um tratamento com transfusão de plasma.
Toda a família de Tarcísio Giongo, de 63 anos, foi diagnosticada com a COVID-19, mas apenas ele desenvolveu um quadro mais grave da doença. O idoso chegou a ficar em coma induzido e a respirar com a ajuda de ventilação mecânica. Até que a equipe médica do hospital decidiu testar um novo recurso, ainda em fase de pesquisa. Segundo os médicos, a terapia com anticorpos de quem já se curou da doença é um método que apresenta menos risco no tratamento.
Abaixo, assista à matéria sobre o caso, exibida no Jornal da Record:
Tratamento com plasma é promissor
Estudos no mundo todo indicam que o plasma sanguíneo de pessoas recuperadas dobra as chances de recuperação de um paciente e pode salvar muitas vidas. Esse tipo de tratamento não é inédito. Há mais de 100 anos ele é utilizado para tratar diferentes doenças. E, também está se mostrando promissor, agora, diante do combate à pandemia do novo coronavírus.
Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (agência que controla tratamentos de saúde nos país) aprovou a utilização da terapia em pessoas com a COVID-19. No Brasil, os resultados também são promissores e o procedimento com o chamado “plasma convalescente” foi orientado por meio de uma nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ademais, ainda na falta de uma vacina e na corrida em prol de um tratamento eficaz contra o novo coronavírus, pesquisadores dos dois países, recentemente, também anunciaram testes clínicos a partir de anticorpos e soro de animais, como vacas e cavalos. Leia mais aqui e entenda melhor sobre o assunto.