Desprezados pela sociedade, mas não por Deus
Voluntários do UNP realizam acompanhamento mensal com familiares de detentos. Veja
Constantemente, familiares de detentos são vítimas de todo tipo de preconceito, julgamento e dificuldade. A pandemia do novo coronavírus aumentou os problemas para esta parcela da população. Presidiários estão impedidos, por tempo indeterminado, de receber visitas. O contato acontece apenas por cartas e pelo envio de produtos pelos Correios.
O projeto Universal nos Presídios (UNP) percebeu a importância de acompanhar essas pessoas e ajudar a suprir suas necessidades, principalmente espirituais. “Encontramos pessoas doentes, com dificuldades financeiras e depressão. Todas muito carentes, sobretudo, de Deus”, explicou o Pastor Clodoaldo Rocha, responsável pelo grupo em todo o Brasil.
Uma das pessoas atendidas foi Liliane Regio de Andrade, moradora da cidade de Franca, no interior de São Paulo. O filho dela está encarcerado e, pelo fato de não conseguir vê-lo, ela passou a ter problemas emocionais e até tentou o suicídio.
“Estava mal, discuti com meu esposo e chorei muito.Além disso, tentei me matar. Estava perturbada. Depois da oração, fiquei aliviada. Foi Deus que trouxe vocês aqui”, relatou.