Brasil assume primeira posição em lista de recuperados da COVID-19

Números são de acordo com o painel dinâmico da Universidade Johns Hopkins

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O Brasil assumiu a primeira posição na contagem de recuperados da COVID-19, no dia 25 de junho último, de acordo com o painel dinâmico da Universidade Johns Hopkins, ultrapassando assim os Estados Unidos. O painel da universidade, desde 22 de janeiro de 2020, tem monitorado online os números de casos, mortes e recuperados do novo coronavírus, em parceria com órgãos da Saúde dos 188 países signatários da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os números são atualizados constantemente. Até o fechamento desse texto, o painel da Johns Hopkins apontava 5.164.648 milhões de pessoas recuperadas da COVID-19 no mundo todo. Sendo desses 746.018 mil no Brasil e 685.164 mil nos Estados Unidos. Segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil, divulgados em 28 de junho último, o número de recuperados supera o de casos em acompanhamento no País, que são cerca de 540 mil.

Histórias de recuperação

Muitas histórias de recuperação de paciente com o novo coronavírus têm sido acompanhadas no Brasil. Recentemente, uma centenária de 105 anos recebeu alta hospitalar após 30 dias internada, em Manaus. Até a data, ela era a pessoa mais velha a vencer a COVID-19 no País. Anteriormente, no Rio de Janeiro, uma enfermeira de guerra, de 103 anos, que chegou a sofrer um infarto no hospital durante a internação, também se recuperou da doença.

Em São Paulo, uma auxiliar de enfermagem, de 48 anos, teve que ser entubada e permaneceu na UTI por oito dias. Ela foi a milésima paciente a receber alta de um hospital na zona leste da capital e foi ovacionada pelos colegas de profissão. Por sua vez, um comerciante do litoral paulista, após 40 dias internado, e de entrar em coma duas vezes, venceu a COVID-19 e voltou para casa. Ele contou que nunca deixou de ter fé na sua recuperação.

Critérios da OMS

De acordo com o Ministério da Saúde, o número de recuperados no Brasil considera os dois critérios da Organização Mundial da Saúde. Um deles, pacientes com infecções mais graves. Aqueles que foram hospitalizados e passam por testes (com pelo menos um dia de intervalo) para identificar se o novo coronavírus continua ativo no organismo. O outro, casos leves que contabilizam quando não apresentam mais os sintomas, após os 14 dias do início da infecção.

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Colaborador

Redação / Foto: Getty Images