Será que você não tem levantado um altar para si mesmo?
Entenda como, de maneira sutil, isso pode acontecer
Tanto a história de Gideão como a de tantos outros personagens na Bíblia revelam como Deus usa pessoas comuns para fins extraordinários. E não porque nestas pessoas há condições, humanamente falando, para tais feitos. Mas, porque elas reconheceram e confiaram que sem Deus nada poderiam fazer.
Porém, o ego de qualquer pessoa que se tornou um expoente nas mãos de Deus pode levá-la, sem que perceba, a querer tomar para si a honra que pertence somente ao Altíssimo. E este foi o tropeço de Gideão, como explicado pelo Pastor Guilherme Grando, na noite de terça-feira (30), durante reunião realizada no Templo de Salomão, em São Paulo.
Após a milagrosa vitória sobre os 135 mil homens do exército midianita, estando Israel com apenas 300 soldados, os homens de Israel pediram que Gideão e seus descendentes reinassem sobre eles. Porém, Gideão se recusou a fazer isso, alegando que quem deveria reinar sobre Israel era o SENHOR.
Contudo, ele propôs algo, que só revelou a “rasteira” que o seu próprio ego estava lhe dando:
“E disse-lhes mais Gideão: Uma petição vos farei: Dá-me, cada um de vós, os pendentes do seu despojo (porque tinham pendentes de ouro, porquanto eram ismaelitas). E disseram eles: De boa vontade os daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali um pendente do seu despojo. E foi o peso dos pendentes de ouro, que pediu, mil e setecentos siclos de ouro, afora os ornamentos, e as cadeias, e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora as coleiras que os camelos traziam ao pescoço. E fez Gideão dele um éfode, e colocou-o na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel prostituiu-se ali após ele; e foi por tropeço a Gideão e à sua casa.” Juízes 8.24-27
Sem se dar conta, Gideão fez um “altar” em sua homenagem, honra e mérito. E com aquela atitude todos fariam menção ao seu nome.
Sai “Baal”, entra a si mesmo
O Pastor Guilherme destacou que o mesmo homem que quebrou o altar de Baal, depois, iludido pelo “veneno do sucesso”, fez um altar para ele mesmo. E isso acontece com muita gente.
Antes da conversão, o altar de Baal em suas vidas eram os vícios, as baladas, o adultério, enfim, uma vida sem regras. Mas, ao se arrependerem, estes “altares” foram quebrados. Mas, pouco a pouco, começaram a fazer um outro tipo de altar.
Outrora viviam em torno destas coisas imundas, hoje, em torno do seu ego, e nem se deram conta que quebraram o altar de Baal e fizeram um altar para eles mesmos. Vivem em torno dos seus próprios planos e não conseguem pensar em Deus, tampouco no próximo.
“Deus disse que isso seria um laço, porque toda vez que você coloca o coração em algo ou alguém aquilo ali só traz problema para você”, explicou o Pastor.
Ele lembrou, ainda, que os grandes homens na Bíblia, quando levantaram um altar foi para Deus, nunca para si. E exemplos não faltam. Noé, logo após o dilúvio, ergueu um altar para Deus (Gênesis 8.20); Abraão, que mesmo tendo recebido de Deus a promessa de que seria pai de numerosa nação, nunca ergueu altares como registro de que por ali “havia passado o pai da fé” (Gênesis 12.7). E Moisés, que após abrir o mar vermelho, não se colocou como herói, mas levantou um altar para Deus e deixou claro que o SENHOR era a sua bandeira (Êxodo 17.15).
Por essa razão, os que são da fé sacrificam. Pois, reconhecem que tudo pertence a Deus e que o socorro só poderá vir Dele.
Assista no vídeo abaixo à reunião na íntegra:
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