Somente a fé sacrificial traz intimidade com o Altíssimo
Conheça histórias de pessoas que participaram da Fogueira Santa com o objetivo de conhecer a Deus e entenda a importância de sacrificar para glorificá-Lo
A Igreja Universal do Reino de Deus está vivendo sua maior campanha de transformação: a Fogueira Santa de Gideão. Por meio deste propósito especial, as pessoas têm a oportunidade de entregar suas vidas ao Altíssimo e assim conhecer o poder dEle em suas vidas.
Há muitas que, mesmo sendo frequentadoras da Igreja, não participam deste propósito porque não acreditam que Deus honrará sua entrega. “Isso acontece porque elas pensam assim: ‘soube de uma pessoa que fez Fogueira Santa e não aconteceu nada’. Esse é o problema. Elas ficam olhando para o fracassado e não olham para Deus nem para aqueles testemunhos de pessoas que acertaram no Altar”, observou o Bispo Renato Cardoso no programa Inteligência e Fé, transmitido pela Rede Aleluia de Rádio, às 8h de segunda a sexta-feira.
A verdade é que aqueles que decidem ter uma vida em comunhão com o Todo- Poderoso e se lançam na Fogueira Santa com sinceridade são recompensados.
Um exemplo disso é a reviravolta que aconteceu na história do comerciante Paulo Moraes da Silva, (foto abaixo) de 53 anos. Quando ele chegou à Universal, sua vida estava destruída. Ele conta que era cristão desde criança, mas tantos erros e derrotas ao longo dos anos fizeram com que tivesse depressão.
“Traí minha noiva e a perdi. A tristeza virou doença e passei sete anos alimentando ideias suicidas. Me viciei em álcool e me afastei de amigos e parentes.”
Em uma noite de insônia, ele ligou a TV e se deparou com a programação da Igreja Universal. “Aqueles testemunhos que estavam sendo exibidos chamaram minha atenção. As pessoas diziam que depois que participaram da Fogueira Santa tudo tinha mudado, sobretudo o seu interior. Era o que eu precisava, pois não aguentava mais viver aquela miséria espiritual.”
Mesmo sem ser frequentador da Universal, ele decidiu viver aquela experiência. “Procurei um templo e procurei saber mais a respeito daquele propósito. Não entendia muito bem como funcionava, mas estava com sede de mudança. Subi no Altar e entreguei minha vida a Deus, algo que nunca tinha feito antes, mesmo sendo cristão.”
Naquele mesmo dia, Paulo dormiu como nunca havia dormido antes. Ele conta que foi assim que começou a sua caminhada com Deus.
“Passei a frequentar as palestras, busquei o Espírito Santo e, hoje, a cada Fogueira Santa vejo uma nova oportunidade de renovar meus votos com o Altíssimo”, conclui. Hoje ele está casado e feliz.
Paulo conta que, apesar de ter conquistado bens materiais, sua prosperidade real não está pautada neles. “Deus me honrou também com casa, carros e uma família abençoada, mas o mais importante é ter a comunhão com Ele, é ter o Espírito Santo habitando em mim.”
Gideão e os 300
A Bíblia relata que Gideão foi um dos juízes mais conhecidos de seu tempo. De acordo com a Palavra de Deus, houve um tempo em que os israelitas eram humilhados e se escondiam para não enfrentar os midianitas (povos nômades árabes dos desertos da Síria e da Arábia que roubavam as colheitas e animais de Israel).
Até que Deus levantou Gideão como um líder para que salvasse Israel dos midianitas. Só que Gideão era um homem medroso, sem autoestima e não se achava capaz de cumprir a ordem de Deus. Em entrevista à Folha Universal, o Bispo Renato Cardoso explica que foi o Altíssimo que o escolheu para salvar Israel e trazer seu povo de volta à presença dEle. “Deus chamou Gideão de tudo aquilo que ele não era: valente, forte, líder, guerreiro, etc. Ele não fez isso para levantar sua autoestima, mas para nos deixar o exemplo de como Ele nos vê.
Deus nos enxerga por Seus próprios olhos e não pelos nossos. Vê o que podemos ser e fazer quando aliados a Ele. Nós precisamos nos enxergar da mesma forma.”
O Bispo Renato reforça que nos dias atuais, muitos, assim como Gideão, antes de serem escolhidos, vivem dominados pelo medo. “Gideão representa a maioria das pessoas, que estão insatisfeitas, inconformadas com as várias injustiças que lhes afetam, mas não se veem em condições de mudar sua situação.”
Era dessa forma que a assistente comercial Stephany Rodrigues Miranda, (foto abaixo) de 24 anos, se via: “a minha vida inteira era de desgraça e sofrimento e eu não me achava capaz de mudar”.
Ela cresceu em um lar desestruturado e seus pais se separaram quando ela ainda era muito pequena. “Na infância, começaram as crises de ansiedade. Tive a primeira crise convulsiva aos 7 anos. A partir daí, passei a fazer tratamento com psicólogos e psiquiatras. Desenvolvi síndrome do pânico e via vultos constantemente.”
Na adolescência, Stephany se envolveu com más amizades. “Me ofereceram cigarro, maconha e, como eu não tinha autoestima, aceitei.
Não demorou muito para que me viciasse. Misturava os remédios controlados que tomava com as drogas. Quando me dei conta, além de usar os entorpecentes, também estava vendendo. Eu tinha 14 anos.”
Normalmente, quando há um viciado na família, todos sofrem. “Minha mãe brigava muito comigo, me batia e eu dizia que a odiava. Aos 15 anos, saí de casa e fui morar de favor na casa dos outros. Queria chamar atenção de todos da pior maneira. Cheguei a namorar um homem dez anos mais velho e ele me agredia.”
Para ajudar a filha, a mãe a levou para morar com uma tia. “Eu tinha muita raiva da minha mãe, mas ela já estava indo à Universal e fazendo propósitos pela minha vida. A pedido dela, uma obreira me convidou para ir a uma palestra. Como estava muito deprimida, pensando em suicídio, depois de alguns convites, aceitei.”
Quando ouviu atentamente o que estava sendo falado no Altar, Stephany revela que conseguiu ver claramente que Deus tinha um propósito em sua vida. “É engraçado que, assim como Gideão, eu perguntava para Deus: ‘por que no meio de tanta gente o Senhor me escolheu?’ Foi quando começou a nascer uma revolta em meu interior. Decidi parar de usar drogas e começar uma nova vida. Eu não conseguia me perdoar, mas Deus me mostrou que Ele já tinha me perdoado. Desde então, entendi que para que eu permanecesse na fé eu precisava do Espírito Santo. Na Fogueira Santa encontrei a chance de mostrar o que era mais importante para mim.”
Segundo ela, todo o sacrifício valeu muito a pena. “Quando subi no Altar, meu pedido foi receber o Espírito Santo e Ele me honrou. Pouco tempo depois, fui selada com o Espírito Santo. Recebi a força dEle e toda vergonha foi arrancada. Nasceu em mim a alegria de ser nascida dEle.”
Hoje, com um relacionamento harmonioso com a mãe e livre dos vícios, Stephany se orgulha de participar de cada nova Fogueira Santa: “o Altar não falha! É nele que vencemos toda e qualquer dificuldade.”
Coragem para ouvir a Voz
Muitas pessoas ficam com medo de se entregar no Altar e, por isso, não conseguem vencer suas guerras pessoais, mas, assim como na história de Gideão, é preciso que os corajosos tomem uma atitude e se destaquem na multidão.
Quando Deus levantou Gideão como um líder entre o Seu povo orientou-o a selecionar e liderar um exército. Inicialmente eram 32 mil homens, porém depois foram excluídos os que estavam com medo e os que tinham sido reprovados no teste da fonte e restaram apenas 300 pessoas fortes.
“Essa prova foi para separar os valentes dos que se achavam capazes. Os valentes foram aqueles que em um lugar bonito como a fonte não relaxaram. O exército inimigo estava acampado em um lugar não muito longe dali”, observa o Bispo Renato.
Como esses homens fizeram no passado, hoje você também precisa tomar uma atitude. Foi isso que o comerciante Francisco Edmilson Rocha Sampaio, (foto abaixo) de 33 anos, e a cabeleireira Tairuska Pequeno de Freitas Lima, de 25 anos, entenderam quando decidiram participar da Fogueira Santa.
“Namorávamos, mas não havia respeito. O Edmilson bebia muito, saía para festas de madrugada e paquerava outras mulheres. Eu estava apaixonada e já frequentava a Universal. Mesmo assim, nos casamos. Como você deve imaginar, o matrimônio foi uma desgraça. Brigávamos muito e enfrentávamos muita miséria”, detalha.
Edmilson até acompanhava a esposa às reuniões da Universal, mas o fazia por obrigação. “A verdade é que nossa vida era uma derrota. Eu tinha muito preconceito e isso me impedia de ouvir o que era falado”, conta.
Em meio a tantos problemas, começou uma campanha da Fogueira Santa. Edmilson revela que estava revoltado e não aguentava mais aquela vida. “Eu queria mudar e resolvi dar uma chance àquele propósito. Decidi sacrificar com a minha esposa. Coloquei meu orgulho no Altar e pedi para que Deus se revelasse na minha vida e isso aconteceu.”
Deus se agradou tanto da sinceridade dele que não demorou para que ele conseguisse se libertar dos maus comportamentos. “Aprendi como ser um bom marido quando me tornei filho de Deus. Depois disso tudo fluiu: nossa vida financeira, nosso casamento, etc. Por isso, continuamos firmes nessa fé sacrificial, pois ela é uma grande oportunidade de estreitarmos nosso relacionamento com Deus”, conclui.
Fé da revolta
“A Bíblia está repleta de pessoas que eram revoltadas e, por causa disso, manifestaram a fé que O agradava. Você nunca pode separar a fé que vem de Deus da revolta”, orientou o Bispo Macedo em palestra realizada no Templo de Salomão, em São Paulo.
É preciso que, assim como Gideão que, mesmo com 300 soldados conseguiu vencer os midianitas com um ataque surpresa e estratégico, guiado por Deus, as pessoas que desejam mudar de vida desenvolvam a confiança, a obediência e a revolta para conseguir mudar a situação em que se encontram.
“Deus não chamou você para ser um derrotado ou religioso. Cheio de conhecimento, mas vazio de atitude. Ele chamou você para fazer a diferença e para que Ele seja glorificado na sua vida”, afirmou o Bispo Macedo.
E foi essa revolta de fé que fez a vida do empresário Francisco Oliveira Barroso Junior, (foto abaixo) de 41 anos, mudar. “Trabalhava em um supermercado, mas o dinheiro mal dava para pagar as contas. Na época, por conta de muitas brigas, me separei da minha noiva. Por causa disso ela começou a frequentar a Universal.”
Inicialmente, Francisco usava sua raiva de forma errada: “eu tinha ódio da minha vida e ódio da igreja. Um dia minha noiva me convidou para ir a uma palestra. De início, relutei, mas ela me questionou ‘você não tem dinheiro, o que eles poderiam roubar de você? Não custa dar uma chance’. Refleti e aceitei ir à palestra”.
Hoje, dono da própria empresa e com um casamento feliz, ele afirma que sua maior conquista foi o Espírito Santo. “Toda Fogueira Santa subo no Altar com esse espírito de querer conhecê-Lo mais e mais. Os bens materiais são apenas consequência e hoje servem para glorificá-Lo”, finaliza.
Voto para os sinceros
Neste momento de pandemia da Covid-19, há um verdadeiro pavor mundial quanto às consequências sociais e econômicas da pandemia.
“Você não deve dar ouvidos aos profetas do caos que estão aí fora. Eles estão ‘profetizando’ que haverá desemprego, que a economia vai quebrar e que tudo de ruim vai acontecer no mundo. Parece que estão torcendo pela desgraça. Você não pode dar ouvidos a eles. Você tem que escolher crer na Palavra de Deus”, constata o Bispo Renato.
Lembre-se de que não adianta apenas participar da Fogueira Santa, é preciso ser sincero com Deus e confiar. “Faça como Gideão e os 300. Gideão falou para os 300: ‘olhem para mim’. Os 300 podiam olhar para os 22 mil que foram embora para casa com medo, com timidez.
Podiam olhar para os 9.700 que foram rejeitados, para os midianitas, para o fato de que não tinham armas, podiam olhar para Gideão e pensar que ele estava louco, mas eles olharam para Gideão e creram nas palavras que Deus colocou na boca dele”, conclui o Bispo Renato.
A vida com Deus exige sacrifício, pois é ele que mostra e comprova a existência da fé. Se tudo na vida exige se sacrificar (estudos, trabalho, etc), com Deus não é diferente. Somente a fé sacrificial traz intimidade com o Altíssimo e todas as bênçãos que vêm por meio dela são única e exclusivamente para mostrar o Seu poder e para que Ele possa ser glorificado na vida daqueles que O servem.
* Colaborou Flavia Francellino