Jornalista é demitido por culpa de seu vício em pornografia
Imagens impróprias vazaram em reunião e o fizeram perder o emprego
O autor e analista jurídico Jeffrey Toobin acaba de ser demitido da revista The New Yorker, onde ele atuou por quase 30 anos. A decisão foi tomada pela empresa após imagens impróprias vazarem durante reunião online.
A reunião em questão aconteceu há algumas semanas. Toobin foi visto se masturbando por seus colegas de trabalho. Ele chamou o caso de um “incidente embaraçosamente estúpido”. Toobin afirma que pensava ter desligado a câmera e o microfone de seu computador.
Após o caso, tanto a The New Yorker, quanto a emissora de rádio e TV CNN o suspenderam por tempo indeterminado. A CNN ainda não o demitiu, mas acredita-se ser questão de tempo.
Todo vício é destrutivo
Vício é todo comportamento que faz mal, mas a pessoa não consegue parar de agir dessa maneira. Esse é o caso da heroína, evidentemente. Mas também é o caso de comportamentos vistos com menos atenção pela sociedade, como o excesso de açúcar na alimentação e a própria pornografia.
“As pesquisas mostram que a pornografia tem o mesmo efeito no cérebro que uma droga como a cocaína ou o álcool”, explica a escritora Cristiane Cardoso, apresentadora do “The Love School – A Escola do Amor”. Conforme ela ressalta, “a pornografia cria dependência e, como qualquer outro vício, exige um uso cada vez maior para se satisfazer”.
Prejuízos maiores
“Os olhos funcionam como imã. E eles atraem para dentro do nosso ser o que é bom e o que é ruim”, explica o Bispo Renato Cardoso. “É impossível uma pessoa assistir a um filme pornográfico ou ver fotos de nudez e não levar para dentro de si, para o seu interior, coisas negativas. Porque aquilo fica registrado. O que os olhos veem o cérebro registra”.
De acordo com ele, “é lógico que, no dia a dia da sua vida, essas coisas vão influenciar nas suas escolhas, nas suas decisões”.
Dessa forma, a pornografia acarreta prejuízos à vida profissional, amorosa e, especialmente, à vida espiritual.
“A Bíblia nos ensina a fugir dessas coisas, a nos distanciar disso. Se eu sei que algo é prejudicial, por que eu vou me aproximar daquilo?”, conclui o Bispo.