Starbucks demite funcionária que se recusou a usar camiseta de orgulho LGBT
Ela não utilizou, por acreditar que feria seus princípios cristãos. O caso aconteceu em Nova Jersey, nos Estados Unidos
A funcionária da rede americana de cafeteria Starbucks, Betsy Fresse, processou a empresa, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, por ter sido demitida, após se recusar a usar uma camiseta de orgulho LGBT, disponibilizada pela empresa aos funcionários.
Ela não teria vestido a camiseta por acreditar que a mesma feria seus princípios cristãos. Segundo ela, ao ingressar na empresa, seus superiores já tinham conhecimento de suas crenças religiosas. A jovem, inclusive, solicitava folgas para ir à igreja aos domingos à noite.
A funcionária da Starbucks havia sido informada que não seria obrigada a usar a camiseta da campanha “Orgulho Starbucks”, que tinha como objetivo manifestar apoio à comunidade LGBT, em julho de 2019.
Todavia, alguns meses depois de ser procurada pelo departamento de ética da empresa, ela foi desligada do quadro de funcionários. Na notificação de demissão, a empresa dizia que “seu comportamento não estava de acordo com os valores essenciais da Starbucks”.
Outros casos
Assim como aconteceu com Betsy, outros casos semelhantes já aconteceram com pessoas que também colocaram a fé acima de qualquer coisa, a exemplo do casal cristão, que foi processado após se recusar a fazer um bolo contendo uma imagem de Beto e Ênio – personagens do programa infantil Vila Sésamo – com uma legenda em apoio ao casamento gay.
O caso chegou à Suprema Corte do Reino Unido, contudo, cinco juízes decidiram, por unanimidade, a favor do casal.
Também no Reino Unido, uma mulher conservadora e cristã – que também desenvolvia o papel de conselheira no Conselho de Wiltshire – foi removida do cargo, após desafiar o conselho, que desejava criar um subsídio de 1.000 libras para “elevar o perfil LGBTQ, buscando melhor compreensão e aceitação da comunidade LGBTQ e garantindo que Salisbury seja uma cidade segura e totalmente inclusiva para todos”.
Ela se recusou a apoiar o uso de fundos públicos para tal propósito e foi removida de sua função específica para habilidades e mobilidade em 2019.